Mulher de 44 anos é vítima de feminicídio em Salvador (BA)

A vítima foi assassinada em sua residência no bairro de Cajazeiras VI pelo então namorado

A vítima foi assassinada em sua residência no bairro de Cajazeiras VI pelo então namorado

Por Daiane Oliveira

Imagem: Reprodução

Aurelimar Santos, de 38 anos, assassinou com golpes de faca, Cilene Pereira, de 44 anos,  no Residencial Recanto do Luar, em Cajazeiras VI, periferia de Salvador, Bahia. A vítima estava dentro de casa quando foi atacada pelo então namorado. Após o crime, o pedreiro, que foi descrito pelos vizinhos como um homem ciumento e possessivo, se jogou do quarto andar. Apesar de ser socorrido, o feminicida faleceu.

Cilene Pereira trabalhava para uma empresa de transporte de cargas e estava de plantão quando por volta das 20h não se comunicou mais com o gerente. A vítima foi morta no apartamento que pertence à irmã do pedreiro, onde morava há cerca de 4 anos. A paulista, que residia em Salvador há 17 anos, deixa uma filha de 13 anos que mora com o pai na capital baiana. Segundo a Polícia Civil, a adolescente ligou para a mãe e foi surpreendida por Aurelimar Santos que contou sobre o crime.

Por não ter família em Salvador, o ex-companheiro da vítima fez o reconhecimento e liberou o corpo no Instituto Médico Legal (IML). De acordo com entrevista ao Correio da Bahia, o ex-companheiro de Cilene Pereira informou que nem ele e nem a filha sabiam do atual relacionamento. Segundo a família da vítima, foi no mesmo período que Cilene reduziu o uso das redes sociais e começou a se distanciar com familiares que residiam em outro estado.

O feminicida mantinha um relacionamento conturbado com a vítima, segundo vizinhos relataram em entrevista ao jornal Correio da Bahia. “Eles brigavam direto, o apartamento ficava aqui no começo do condomínio. Sempre dava para ouvir discussões muito altas e a gente já imaginava que ele batia nela, mas muitas vezes ninguém quer denunciar. Era agressivo até na fala”, informou um dos vizinhos. Apesar de não morar com a vítima, Aurelimar era visto sempre no condomínio.

Para denunciar ou buscar ajuda a vítimas de violência contra mulheres (Ligue 180) – Central de Atendimento a Mulher.

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