Quem somos
A Revista Afirmativa é uma organização de mídia negra fundada em 19 de março de 2014, que desde a sua criação rompe com o discurso de pretensa imparcialidade pregado pela mídia empresarial, tradicionalmente racista, machista, heteronormativa e principais responsáveis pela reprodução e fortalecimento de estereótipos racistas na sociedade brasileira.
Defendemos que todo veículo de comunicação possui orientações políticas, negar este fato faz parte das estratégias da mídia conservadora pela manutenção dos poderes que representam e por isso destacamos em nosso slogan: Somos nós, falando de nós, para todo mundo.
Atuamos pela garantia da representatividade das pessoas negras de maneira real, diversa, humanizada, útil e qualificada. Também prezamos por visibilizar as formas criativas de resistências e solidariedade entre pessoas e comunidades negras. Experimentamos linguagens e enquadramentos novos. Apuração e aprofundamento é premissa do nosso trabalho.

MISSÃO
Usar a comunicação e o jornalismo para enfrentar o racismo patriarcal em todas as suas nuances e lutar pela justiça racial e de gênero, bem como, produzir narrativas autorreferenciadas nas experiências, história e memória da população negra em sua infinita pluralidade.

COMPROMISSO
A liberdade de expressão e a defesa radical dos direitos humanos;
A visibilidade da diversidade de narrativas da população negra;
Fortalecer o imaginário positivo e humanizado da população negra e de outras populações marginalizadas e violentadas;
Fortalecer os movimentos sociais, sobretudo negros e de mulheres negras, comprometidos com a defesa dos direitos humanos;
Defender o direito e democratização da informação, comunicação e memória;

VALORES
Ética no jornalismo;
Polifonia nas narrativas;
Criticidade social;
Fortalecimento da autoestima e identidade negra;
Coletividade e Ancestralidade;
NOSSA EQUIPE:

Jornalista e Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). É ativista do Movimento de Mulheres Negras e do Movimento pelo Direito e Democratização da Comunicação. Ainda na graduação, em 2013, idealizou a Revista Afirmativa. Atua há mais de 10 anos como Editora de Jornalismo, Comunicação de Causas, coordenação de comunicação para a sociedade civil, elaboração e gestão de projetos sociais.

Graduanda em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi uma das estudantes selecionadas pelo Lab Afirmativa de Jornalismo – Respeita a Favela, em 2020, primeiro laboratório de jornalismo em mídia negra do Brasil. Hoje atua como repórter da Revista, onde fortalece seu compromisso com o exercício da comunicação em defesa dos direitos humanos.

Jornalista pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Mestra em comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente é repórter da Revista Afirmativa e também atua na equipe de comunicação da Rede de Mulheres Negras do Nordeste. Antes, exerceu o cargo de repórter na editoria de política do Diario de Pernambuco, tem experiência em assessoria de comunicação e é idealizadora do site @lugarafro.

Profissional de Marketing com ampla experiência em comunicação institucional, gestão de projetos e mídias sociais. Foi idealizadora do blog Gorda&Sapatão, um espaço dedicado a discutir temas como raça, sexualidade e corporalidade. Faz parte da equipe da Revista Afirmativa, e atualmente, neste espaço, desempenha o papel de assessora de projetos.

Jornalista e pesquisador da mídia negra, é graduado e Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Já atuou na área de comunicação e política e atualmente é doutorando em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e pós-graduada em Africanidades e Cultura Afro-brasileira, tem 5 anos de experiência na assessoria de imprensa institucional. Fundadora da “Revista Nêga” – a primeira para educação e entretenimento de jovens e adolescentes negras do Brasil – , faz com paixão a comunicação para causas sociais e integra a Rede de Mulheres Negras do Nordeste.

Jornalista graduada pela Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC) e Mestra em Comunicação pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Tem atuado há quase 20 anos com organizações da sociedade civil nos âmbitos nacionais e internacionais no campo estratégico da comunicação, disputas de narrativas e imaginários, formação, captação de recursos, fortalecimento, desenvolvimento e planejamento institucional.

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME). Durante sua trajetória enquanto mulher negra comunicadora, desenvolveu o compromisso em promover narrativas combativas na mídia negra, além da paixão pelo designer.

Formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Vê a comunicação como um caminho de inclusão, autonomia e justiça para comunidades tradicionais e periféricas. Em 2020, foi uma das vencedoras do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, do Instituto Vladimir Herzog (IVH).

Jornalista formado na Universidade Federal da Bahia, com experiência em produção de matérias, cobertura de eventos e social media, além de planejamento, marketing e gerenciamento de redes sociais. Possui também experiência como designer, em edição (audiovisual) e fotografia.

Jornalista formada pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Em sua trajetória profissional acumula experiências com assessoria de comunicação, redação e gestão de mídias sociais, com atuação voltada para organizações dos movimentos de mulheres negras. No audiovisual, atua nas áreas de roteiro e direção de documentários, abordando o cotidiano, sonhos e lutas das comunidades negras, sobretudo no Recôncavo da Bahia.

Vinte e três anos (23), natural de Oliveira, pequena cidade do interior de Minas Gerais. Atualmente sou graduanda em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal de São João del-Rei. Atuo na área de comunicação do Movimeto Negro de São João del-Rei e sou voluntária do Sobre Nós, uma ONG nacional que visa levar dignidade menstrual para pessoas que menstruam. Sou libriana, gosto muito de filmes, séries e música, pois acredito no poder da arte de transformar as pessoas. Meu grande sonho é viajar o Brasil e o mundo a fim de conhecer novos povos e culturas.
HISTÓRICO:
2013
O coletivo de mídia negra que funda a Revista Afirmativa está organizado desde outubro de 2013.
2014
Realizou o lançamento oficial do portal Afirmativa e da primeira edição da revista impressa, no dia 19 de março de 2014, durante o I Encontro de Estudantes Negrxs da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na cidade de Cruz das Almas (BA). A revista foi um apanhado histórico, de conjuntura e perspectivas da luta por ações afirmativas no Brasil. O sonho foi crescendo, e a Revista Afirmativa apresentou-se como potencial veículo de abrangência na Bahia e em outros estados.
A segunda edição impressa da revista foi lançada no dia 3 de novembro de 2014, na cidade de Cachoeira, Recôncavo da Bahia. Esta edição abordou temas como racismo e intolerância religiosa, racismo ambiental, direito à terra, estética negra, mitos científicos sobre o corpo negro, entre outros temas.
2015
Em julho de 2015 a Revista Afirmativa foi eleita entre os melhores pontos de mídia com abrangência local, em um concurso nacional organizado pelo Ministério da Cultura.
2016
Em julho de 2016 lançamos o I Prêmio de Jornalismo Afirmativa, para premiar e visibilizar produções de estudantes e jornalistas negres.
2018
Em novembro de 2018 lançamos nossa 3ª edição impressa.
2020
Em fevereiro de 2020 realizamos o intercâmbio “Narrativas Transnacionais de Mulheres Negras”, quando visitamos os países de Porto Rico e Costa Rica para troca de experiências com mídias negras e feministas. Em março de 2020 lançamos o Lab Afirmativa de Jornalismo – Respeita a Favela, o primeiro laboratório de jornalismo em mídia negra do Brasil.