Auxílio Emergencial: com alterações, as parcelas de 2021 começam a ser pagas em abril

Depois de três meses de suspensão, o Governo Federal anunciou na última segunda-feira (22) o retorno do Auxílio Emergencial para a segunda quinzena abril, mas com restrições, entre elas, não serão aceitos novos cadastros para receber o benefício. Quem se cadastrou em 2020, não necessita de novo cadastro, e receberão até quatro parcelas. As informações

Nessa edição do auxílio, os valores foram reduzidos e não será aberto cadastro para novos beneficiários

Por Andressa Franco

Imagem: Agência Brasil

Depois de três meses de suspensão, o Governo Federal anunciou na última segunda-feira (22) o retorno do Auxílio Emergencial para a segunda quinzena abril, mas com restrições, entre elas, não serão aceitos novos cadastros para receber o benefício. Quem se cadastrou em 2020, não necessita de novo cadastro, e receberão até quatro parcelas. As informações são do Ministério da Cidadania, que produziu um material para responder as dúvidas mais recorrentes, já o site para saber se terá direito ao benefício, é o Consulta Auxílio.

O auxílio foi um respiro principalmente para os trabalhadores informais, desempregados e mães solos no ano passado. As parcelas, que começaram no valor de R$600, foram interrompidas em dezembro, já no valor de R$300, a metade das parcelas iniciais. A situação agora não é muito melhor, já que o benefício vai variar de R$150 a R$375, sobre isso, o presidente Jair Bolsonaro afirmou no início do mês que é melhor “do que não ter nada”.

A quantia disponibilizada pelo Governo Federal vem sendo questionada principalmente pelo preço médio das cestas básicas no Brasil e também pelo número de pessoas desempregadas no país. A influência da pandemia na situação econômica do país é um dos fatores que levou 2020 a ser o ano com a maior taxa média de desemprego desde 2012, quando a série foi iniciada, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente a taxa de desemprego está em 13,9%, atingindo principalmente os negros e as mulheres.

De acordo com o novo formato, o auxílio será recebido pelas famílias com renda de até três salários mínimos mensais, sendo a renda por pessoa inferior a meio salário mínimo. As parcelas serão de R$150 para pessoas que moram sozinhas, de R$250 para famílias e de R$375 para mães solo. A previsão é de que o número de beneficiários caia de 68 milhões para 46,6 milhões com as novas atualizações.

Para os cadastrados no Bolsa Família, será depositado automaticamente o benefício de maior valor: o do programa social ou o auxílio emergencial, e seguindo o calendário já estabelecido para o benefício, ou seja, nos últimos dez dias úteis de cada mês.

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