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Porto Alegre (RS) recebe 6º Festival Cinema Negro com mostra competitiva e Tony Tornado homenageado

Com entrada gratuita, o evento conta com atrações musicais e debate sobre a conexão entre passado e futuro, sob o tema “Revérbero”

Texto: Divulgação

Até o dia 1º de novembro, a cidade de Porto Alegre (RS) recebe a 6ª edição do Festival Cinema Negro. O evento acontece na sede da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), no Centro Histórico da cidade. O festival tem “Revérbero” como tema e Tony Tornado como homenageado desta edição.

“Revérbero” diz respeito à conexão entre o passado e o futuro, ao observar o fluxo do tempo. O evento levará à capital gaúcha importantes nomes do cinema negro atual, sem esquecer referências do passado.

Tony Tornado, de 95 anos, é ator, cantor e compositor nonagenário que iniciou sua carreira em 1960, será a atração musical de encerramento do festival, trazendo sua trajetória de décadas na cultura brasileira.

Com entrada gratuita, a programação de filmes inclui três longas-metragens em competição: “Diaspóricas 2” (2025), de Ana Clara Gomes (GO); “Esquecendo Flora” (2024), de Beto Oliveira (SP); e “Quem é essa mulher?” (2025), de Mariana Jaspe (BA). A mostra competitiva inclui também seis curtas, seis videoclipes e três videoartes.

Nas exibições especiais e comentadas, serão projetados o documentário “7 Cortes de Cabelo do Congo” (2022), de Luciana Bezerra; o curta “Dois Batuqueiros” (2024), em sessão-homenagem ao cineasta Claudinho Pereira (1947-2025); os longas “Kasa Branca” (2024), dirigido por Luciano Vidigal, que conta a história de Dé, um adolescente da periferia do Rio de Janeiro que cuida de sua avó doente, Dona Almerinda, diagnosticada com Alzheimer; e “Malês” (2024), de Antônio Pitanga, que retrata a histórica Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador (BA), no século XIX.

Ao todo, mais de 20 títulos serão exibidos. Os filmes da seleção também poderão ser assistidos simultaneamente nos canais Prime Box Brazil, Cultne.TV e TVE-RS.

O evento tem a curadoria geral de Kaya Rodrigues, que ressalta a importância do crescimento do festival e de sua pluralidade. “Está reverberando por todo o Brasil ano após ano. Estamos trazendo uma mostra competitiva ainda mais forte e plural, construindo pontes entre todas as regiões do país e projetando grandes filmes feitos por cineastas negros, que vão concorrer ao nosso Prêmio Odilon Lopez.”

O diretor do longa documental “Kakawa” e produtor-executivo da série “O Enigma da Energia Escura” (Globo), Emerson Dindo, será o ministrante do Sopapo LAB, a consultoria do festival para cineastas negros. Dindo é diretor da plataforma DiALAB, uma incubadora de projetos audiovisuais.

O paulista Rico Dalasam, destaque do “queer rap”, será a atração musical de abertura desta edição. Cantor e compositor, Dalasam lançou os álbuns “Orgunga” (2016), “Fim das Tentativas” (2022) e “Escuro Brilhante, Último Dia no Orfanato Tia Guga” (2023).

O 6º Festival Cinema Negro em Ação conta com apoio institucional da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), Cine Bancários, Paradiso Multiplica, Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul (SIAV RS), entre outros. A programação completa está disponível no perfil do festival.

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