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Festival AGÔ leva artes negras ao Morro do Querosene, em São Paulo (SP)

Mostra gratuita reúne música, literatura, artes visuais, gastronomia, poesia e performances no coração do Butantã
Imagem: Treme Terra

Texto: Divulgação

No próximo sábado, 2 de agosto, o Morro do Querosene, no Butantã, zona oeste de São Paulo (SP), recebe a terceira edição do Festival AGÔ – Mostra de Artes Negras. Com programação gratuita e aberta ao público, o evento reúne manifestações artísticas da diáspora africana por meio da música, literatura, poesia, gastronomia, artes visuais e performances. O festival tem início às 10h com um ritual conduzido por cerca de cem berimbaus na Praça do Morro do Querosene. O cortejo segue até a Travessa da Fonte, em frente ao Parque da Fonte do Peabirú, onde dois palcos serão montados para acolher as apresentações.

No palco principal, ocorrerão shows de artistas como Aláfia, Maurício Tizumba, Pastoras do Rosário e Escola do Samba com Raquel Tobias. A noite será encerrada com apresentação do grupo Treme Terra, fundado em 2006 no próprio bairro, que une música, corpo e ancestralidade em uma performance cênico-musical. O segundo palco será conduzido por Gaspar, do Z’África Brasil, o espaço reúne slams e poetas como Slam da Guilhermina, Slam Marginália, Pow Litera Rua e Sabrina Systa, entre outras vozes da cena periférica e preta da cidade.

O termo “agô”, de origem iorubá, remete ao pedido de licença e proteção aos ancestrais, e pauta a relação do evento com o território, com a arte e com o sagrado.

“É com esse gesto de reverência que nasce o Festival AGÔ, um encontro em que a arte se transfigura em rito de celebração, a cena em transe e a estética em gesto de cura. Uma mostra que propõe o encantamento como ato político e o sensível como tecnologia de insurgência e reconexão”, afirma João Nascimento, da Cia Treme Terra, idealizador e curador do festival. 

A programação também inclui intervenções visuais e grafiteiras, além de uma feira com 30 barracas de gastronomia ancestral e artesanato. A presença da Editora Dandara articula uma Feira Literária voltada à literatura negra e periférica. Editoras e coletivos independentes expõem títulos que discutem raça, cultura, identidade e território, ampliando o acesso ao conhecimento produzido por autoras e autores negros e indígenas.

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