Da Redação
A pouco mais de um mês para a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, atividades seguem sendo realizadas como mobilização em prol do dia 25 de novembro, quando 1 milhão de mulheres devem marchar pelas ruas de Brasília. Como parte dessas ações preparatórias, no dia 24 de outubro acontecerá a aula pública “Reparação Bem Viver e Caminhos Abertos”, às 19h, no Auditório do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHS), na Universidade de Brasília (UnB).
Mais do que um espaço de debate, a aula pública propõe um exercício coletivo de escuta e reconhecimento. Ao reunir mulheres negras da UnB, o encontro tem como objetivo se tornar um território simbólico de afirmação e construção política.
Nesse sentido, a atividade busca destacar o papel fundamental dessas mulheres na formulação e defesa de políticas públicas voltadas para a equidade racial e de gênero, além de incentivar a presença e o protagonismo das mulheres negras da UnB na Marcha.
O debate ficará por conta de: Thânisia Cruz (Comitê da Marcha); Prof. Mariléa de Almeida (História/UnB); Thaiane Miranda (Discente UnB e Comunicadora); Marina Reis ( Laboratório Lélia Gonzalez – Sol/UnB); Prof. Ana Flávia Magalhães (História e PPGDH/UnB); Elizabeth Mamade (CCN/UnB); com mediação de Brenna Vilanova (MNU/UnB).
Realizada pela primeira vez em 2015, a Marcha Nacional das Mulheres Negras marcou um momento histórico ao reunir, em Brasília, no dia 18 de novembro daquele ano, 100 mil mulheres. A segunda edição, a ser realizada no dia 25 de novembro, promete ser ainda maior com a presença de um milhão de mulheres.
O intuito é escrever mais um capítulo histórico, reafirmar e exigir à sociedade brasileira efetivos compromissos com as pautas por Reparação, equidade racial e de gênero, combate ao racismo, à violência e às desigualdades sociais que afetam de forma desproporcional as mulheres negras.


