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Angela Davis assume produção executiva de projeto audiovisual sobre Assata Shakur

Ícone da luta antirracista, Assata Shakur integrou o Black Liberation Army, foi condenada nos Estados Unidos e buscou asilo em Cuba após escapar da prisão. Morreu em 2025, deixando um legado de resistência e coragem
Imagem: Reprodução Redes Sociais

Da Redação

A trajetória de Assata Shakur ganhará uma nova dimensão com a chegada de um projeto audiovisual conduzido por uma equipe comprometida com a preservação de sua memória. À frente da produção executiva está Angela Davis, referência mundial na luta antirracista. A iniciativa prevê tanto um documentário quanto uma série, ambos dirigidos pelos cineastas Giselle e Stephen Bailey, que buscam explorar a vida da militante a partir de perspectivas sensíveis e conectadas às vivências negras.

O desenvolvimento das obras reúne apoios fundamentais. Kakuya Shakur, filha de Assata, autorizou a realização do projeto. Também integra esse esforço o advogado Lennox Hinds, que atuou diretamente na defesa de Assata, oferecendo acesso a documentos inéditos e relatos que ajudam a contextualizar momentos decisivos de sua história.

Organizações dedicadas ao fortalecimento de produções independentes e de criadores negros também participam dessa construção. Entre elas, o Sundance Institute, a Firelight Media e a Chicken & Egg Films, que viabilizou o acesso a uma bolsa por meio do Fundo de Equidade Criativa da Netflix. 

Assata Shakur foi integrante do Black Liberation Army, grupo marxista-leninista e nacionalista negro que atuou nos Estados Unidos entre as décadas de 1970 e 1980. Marcada como inimiga do Estado por seu ativismo, ela foi submetida a um julgamento racista, sendo condenada em 1977. Dois anos depois, conseguiu escapar da prisão e recebeu asilo político em Cuba, onde viveu até sua morte, em setembro de 2025, aos 78 anos.

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