25 de Julho: Documentário conta a história dos 30 anos de criação da data e da Rede de Mulheres Afrolatinoamericanas, Afrocaribenhas e da Diáspora

Já está disponível o documentário que narra a trajetória da Rede de Mulheres Afrolatinoamericanas, Afrocaribenhas e da Diáspora (RMAAD), e do 25 de Julho como dia internacional das mulheres negras do continente - ambos frutos do 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe

Texto e Imagem: Divulgação

Já está disponível o documentário que narra a trajetória da Rede de Mulheres Afrolatinoamericanas, Afrocaribenhas e da Diáspora (RMAAD), e do 25 de Julho como dia internacional das mulheres negras do continente – ambos frutos do 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, que aconteceu na República Dominicana, em 1992. O documentário foi gravado em Costa do Sauípe, na Bahia, durante o encontro em comemoração aos 30 anos da organização realizado em novembro de 2022.

Com realização da RMAAD, da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) e do Odara – Instituto da Mulher Negra, o filme média metragem traz depoimentos de fundadoras, coordenadorss, ex-coordenadoras e membras ativas da Rede e conta o contexto de fortalecimento do movimento regional de mulheres negras, marcos ao longo da história, além de desafios e perspectivas contemporâneas.

A coordenadora geral da RMAAD, Paola Inofuentes, vê com otimismo as diferentes frentes de organização das mulheres negras da região e destaca o papel fundamental da Rede nessa história. “Nas últimas três décadas a Rede se consolidou como um espaço de referência para as próprias mulheres negras, para o sistema internacional de direitos humanos, governos, organizações multilaterais, organizações não governamentais, redes feministas internacionais e o movimento social afrodescendente.”

Paola conta que durante todo o ano de 2022 foram realizadas diversas atividades para avaliar, refletir e pensar coletivamente sobre o que 30 anos de trabalho articulado significaram para as mulheres negras, bem como sobre a necessidade de trabalhar a memória coletiva como algo fundamental para pensar a afrodescendência. E foi assim que nasceu o documentário. “Trabalhar a nossa memória coletiva implica dialogar, escutar ativamente, sistematizar, entrevistar, recordar, escrever de e sobre as pessoas que marcaram a nossa história”, conclui.

Valdecir Nascimento, coordenadora da região do Brasil na RMAAD – e membra da coordenação do Odara – Instituto da Mulher Negra, destaca que, desde 1992, as mulheres negras da América Latina e Caribe compreenderam a necessidade de fazer uma luta transatlântica e que o documentário lançado confirma esta perspectiva. “Estamos muito felizes com o produto que estamos entregando. É uma história feita por nós, para nós e para o mundo”, afirma.

O documentário está disponível no  YouTube.

Assista agora mesmo:

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