Após funcionário denunciar homofobia e agressão, MPT abre procedimento para investigar loja de móveis em Salvador (BA)

O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT) vai apurar um caso de homofobia, as denúncias de perseguição e agressão feitas por um ex-funcionário de uma loja de móveis em Salvador.

O funcionário relatou agressões, xingamentos e perseguição por parte de um gerente da loja Jacaúna Móveis

Por Daiane Oliveira

Imagem: Reprodução

O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT) vai apurar um caso de homofobia, as denúncias de perseguição e agressão feitas por um ex-funcionário de uma loja de móveis em Salvador. As situações aconteceram dentro da empresa Jacaúna Móveis e foram denunciadas através do perfil da vítima, Jeferson Moreira Santos.

O ex-funcionário, que também é influenciador digital, relatou que sofria agressões, xingamentos e perseguição por parte do gerente da loja por ser homosssexual. Jeferson Moreira foi chamado de “florzinha” e “maricas” por diversas vezes, segundo denunciou nas redes sociais. A vítima ainda informou que enviou e-mail para a diretoria da empresa sinalizando o ocorrido, mas nenhuma atitude foi tomada. “Diante da inércia da empresa e dos constrangimentos diários, registrei ocorrência junto ao Ministério Público do Trabalho”, escreveu.

Em um vídeo publicado pelo ex-funcionário é possível ver dentro da loja uma briga onde ele aparece com o rosto machucado e foge de um homem, que seria o gerente acusado das agressões. “Completamente atordoado, registrei boletim de ocorrência junto à 16ª Delegacia, que me encaminhou para fazer exame de corpo de delito no IML”, explicou Jeferson Santos.

O rapaz foi demitido por justa causa pela Jacaúna Móveis, mesmo após denunciar os fatos em canais internos da empresa. Em nota ao MPT, a empresa negou os fatos e disse que “calúnia é crime.” O MPT informou que não identificou a denúncia citada por Jeferson Moreira Santos, mas que já abriu processo para apurar as denúncias e avaliar se há elementos para justificar uma atuação do órgão ou se a situação se enquadra apenas em uma ação individual perante a Justiça do Trabalho.

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