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Espetáculo “Candomblé da Barroquinha” será exibida em Salvador (BA) em novembro

A peça une ancestralidade e história de um dos primeiros terreiros de candomblé do Brasil
Imagem: Divulgação

Texto: Divulgação

Nos dias 6 e 7 de novembro, às 20h, acontece o espetáculo “Candomblé da Barroquinha”, no Teatro Sesc Casa do Comércio, em Salvador (BA). Os ingressos já estão à venda pela plataforma Sympla. Trazendo aspectos da ancestralidade do candomblé Ketu, a peça conta a história de Marcelina, uma jovem que cresceu acompanhando a mãe nas festividades da roça. 

O espetáculo tem como tema o cotidiano fictício Terreiro de Barroquinha, retratando ações como cozinhar e cuidar da terra, ao mesmo tempo que traça uma jornada histórica sobre as origens do candomblé na Bahia. A obra visa combinar tradição e ficção com o objetivo de valorizar a história e a resistência da população negra diaspórica.

Com direção de Thiago Romero e texto de Daniel Arcades, o projeto reúne Nildinha Fonseca (Balé Folclórico da Bahia), atores como Antonio Marcelo, Nitorê Akadã e outros. A realização é da DAN – Território de Criação e direção de produção de Laíse Castro.

Território Barroquinha e o Candomblé de Ketu

De acordo com lendas contadas pelos mais velhos, as princesas iorubás vindas de Oyó e Ketu, que foram escravizadas, fundaram um terreiro em um engenho de cana. Em seguida, passaram a se reunir em um local chamado Barroquinha, no centro de Salvador, onde fundaram a comunidade Jeje-Nagô. Foi nesse local que foi erguida a Capela da Confraria de Nossa Senhora da Barroquinha. Hoje, no local, está a Igreja de Nossa Senhora da Barroquinha, que, segundo historiadores, possui mais de trezentos anos.

Na comunidade que existia atrás da capela da confraria foi fundado o Candomblé da Barroquinha, considerado um dos primeiros e mais importantes terreiros de candomblé do Brasil. Esse terreiro foi fundado por sacerdotisas de Ketu, que, posteriormente, se transferiram para o bairro do Engenho Velho (também conhecido como Casa Branca do Engenho Velho), dando origem a um dos mais tradicionais terreiros da nação Ketu. Paralelamente, outras sacerdotisas de origem Jeje migraram para a região do Recôncavo Baiano, estabelecendo-se em cidades como Cachoeira e São Félix, onde fortaleceram as raízes do Candomblé de nação Jeje.

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