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Exposição gratuita celebra ancestralidade e memória negra no Rio de Janeiro

Mostra propõe uma releitura crítica da história do Brasil a partir da trajetória apagada da tataravó da artista Aline Motta, mulher negra nascida em uma fazenda de café no século XIX
Imagem: Divulgação/ Aline Motta

Texto: Divulgação

A exposição “Filha Natural”, da artista visual Aline Motta, será inaugurada no próximo sábado (19) no Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro. Com entrada gratuita, a mostra segue aberta ao público até o dia 21 de setembro e pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 19h. No dia da abertura, haverá ainda uma oficina com a artista, das 15h às 17h.

O projeto é fruto de uma investigação documental e afetiva sobre a ancestralidade da artista. A partir de relatos orais e imagens históricas, Aline resgata a memória de sua tataravó, mulher negra possivelmente nascida em 1855, em uma fazenda de café na região de Vassouras (RJ), um dos principais centros do escravismo no país.

A mostra traz temas como identidade, racismo, memória e permanências coloniais. O trabalho propõe lançar luz sobre as lacunas deixadas por uma história construída a partir do silenciamento de corpos negros e suas trajetórias.

Entre os destaques da exposição estão um filme ficcional, que dramatiza a jornada da artista em busca de suas raízes, e um grande painel fotográfico estereoscópico. A obra reúne duas imagens com mais de 150 anos de diferença: uma fotografia de 1860, assinada por Revert Henrique Klumb, e outra captada por Aline na varanda da antiga Fazenda do Ubá. O encontro visual propõe uma reflexão sobre o tempo, a memória e as ausências da história oficial.

A mostra foi viabilizada por meio do Edital Pulsar 2025, do Sesc RJ. O Sesc Copacabana está localizado na Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro (RJ). A classificação é livre.

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