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Festa literária de Conceição do Coité (BA) destaca literaturas negras, indígenas e sertanejas do território do Sisal

Com programação totalmente gratuita, a FLICoité contará mesas de debate, lançamentos de livros, shows e exposições

Texto: Divulgação

Entre os dias 14 e 15 de novembro, a cidade de Conceição do Coité (BA), na região do Sisal, será palco da 1ª FLICoité – Festa Literária de Conceição do Coité. Com o tema “Sertão dos Tocós: A História do Lado de Cá”, o evento propõe a reafirmação do sertão como território de intercâmbio cultural, memória e possibilidades. As atividades são totalmente gratuitas e acontecerão na Praça Theogenes Antônio Calixto, Centro Administrativo, no Colégio Estadual Polivalente e na Câmara de Vereadores. 

A programação reúne escritoras, escritores, mestres griôs, artistas, educadores e comunidades locais para celebrar as literaturas negras, indígenas e sertanejas. A abertura será marcada por cortejo de samba e apresentação de repentistas locais, seguidos pela Orquestra Sisaleira (OSA) e uma série de mesas literárias, exposições, feiras agroecológicas, lançamentos de livros e shows. 

Entre os nomes confirmados na programação estão Carla Akotirene, Ryane Leão, Auritha Tabajara, Cleidiana Ramos, Lilian Almeida, Iris Verena Oliveira, Thaíse de Santana, Vitória Maria Matos e Calila das Mercês, que se juntarão a autoras e autores da região, como Maria Edneuza, Fernanda Araújo, Raiane Cordeiro e Léa Rios.

Segundo Sara Nidian, produtora cultural e uma das idealizadoras da FLICoité, a festa propõe a valorização das vozes que são fundantes para a cultura do território do Sisal. “A FLICoité reafirma que o sertão também escreve, pensa, canta e sonha, e que podemos ser narradores protagonistas das nossas próprias histórias. Queremos construir uma política de valorização da literatura, do livro e da leitura e da cultura sertaneja, fortalecendo o sentimento de pertencimento e a consciência do nosso papel histórico.”

Uma das personalidades homenageadas nesta primeira edição é Maria Martinha de Jesus, mulher negra que viveu no território durante o período pré e pós abolição, deixando um legado que inspira reflexões sobre gênero, raça e resistência histórica de mulheres negras no interior da Bahia. Ela dá nome ao espaço Tenda Martinha, onde serão realizados debates sobre identidade, memória e liberdade. Além da Tenda, a FLICoité contará ainda com o Palco João Banha, que receberá as apresentações musicais; a FLICoitézinha, voltada para a literatura infantil e juvenil; e o espaço “Quem quiser que pegue: a história do lado de cá”, dedicado à história e memória da região do Sisal.

Na programação musical, o Palco João Banha receberá Sued Nunes, Paula Ana, Psicordélicos (Irará), Grupo de Samba Herança de João, Reisado de Cabaceiras, Reisado de Moça de Almas, Filhos de Quelé (Serrinha), Miudinho e Passarinho Filho, Paraíba da Viola, além da trupe Canastra Real (Salvador), que apresenta o espetáculo Pé de Ouvido.

Para conferir a programação completa, acesse o site disponível aqui ou o perfil @flicoite no Instagram.

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