Festival Latinidades inicia na Bahia rota nacional de celebração à força e importância da mulher negra

O evento celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana Caribenha no Brasil, festival promove oficinas, recitais e apresentações de música brasileira e internacional

Texto: Divulgação

O Festival Latinidades acontece em Salvador (BA) e conta com uma programação ampla e diversa, marcando a sua 17ª edição. Entre os dias 5 e 7 de julho, o evento homenageará o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, reunindo figuras proeminentes da música e cultura afro-latina para apresentações, oficinas e debates. Este ano, a capital baiana é o ponto de partida da rota nacional do festival, que passará também por Goiás, Brasília e São Paulo. 

Com o tema “Vem Ser Fã de Mulheres Negras”, o Latinidades celebra a força e a importância das mulheres negras na sociedade, destacando a necessidade de políticas públicas que promovam a equidade racial e de gênero. Organizado pelo Instituto Afrolatinas e Funarte, com apoio de várias entidades, o festival visa amplificar as vozes e talentos marginalizados, utilizando a arte e a cultura como ferramentas para enfrentar o racismo e a desigualdade.

O evento se consolida como uma plataforma para a promoção da equidade racial e de gênero, utilizando a cultura e a arte como catalisadores de debates sociais e ações transformadoras.

Nesta edição, o Latinidades presta homenagens a quatro mulheres que fizeram contribuições notáveis para a música: Rita Marley, conhecida por seu papel na expansão do reggae globalmente; Sister Nancy, uma figura importante no reggae e dancehall; Alaíde Costa, renomada na Música Popular Brasileira; e Sandra Sá, um ícone da música brasileira. Sister Nancy, Alaíde Costa e Sandra Sá estarão presentes e realizarão apresentações durante o festival. As vidas e obras dessas artistas serão celebradas ao longo do evento, destacando suas trajetórias inspiradoras.

Programação 

O festival começa no dia 5 de julho, no Sesc Pelourinho, com uma performance de dança de Vânia Oliveira, reconhecida por sua contribuição aos blocos afro de Salvador. Em seguida, um debate sobre “Reparação e Bem Viver: Rumo à Marcha de 1 Milhão de Mulheres Negras” abordará os preparativos para a segunda edição da marcha, um evento histórico na luta contra o racismo e a violência. O dia culmina com o Concerto Internacional Contra o Racismo Sistêmico, reunindo artistas e representantes culturais para discutir o papel da arte na promoção de mudanças sociais.

O segundo dia, 6 de julho, será dividido entre o Sesc Pelourinho e o Largo Quincas Berro D’Água. No Sesc, haverá lançamentos literários e um recital com Luciene Nascimento, além de debates e oficinas sobre a importância cultural das tranças. No Largo, a programação começa com uma oficina de danças paraenses e termina com apresentações musicais, destacando artistas como Cronista do Morro e Afreekassia.

O festival se encerra no dia 7 de julho com a quarta edição do Concerto Internacional Contra o Racismo, um evento organizado pela Coalizão Global Contra o Racismo Sistêmico e pela Reparação. O concerto, realizado no Largo Quincas Berro D’Água, visa aumentar a conscientização e o compromisso social na luta contra o racismo sistêmico.

Acesse a programação 

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