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Circuito Spcine exibe pré-estreia gratuita de “Malês” com presença de Antônio Pitanga em São Paulo (SP)

Sessão acontece no dia 25 de setembro, às 19h, com bate-papo transmitido ao vivo pela Spcine Play e YouTube
Imagem: Divulgação

Texto: Divulgação

Nesta quinta-feira (25), às 19h, o Circuito Spcine, em parceria com a Imovision, promove a pré-estreia gratuita do filme Malês, dirigido por Antônio Pitanga, no CEU São Miguel, em São Paulo (SP). A exibição será seguida de um bate-papo entre o diretor e Lyara Oliveira, presidente da Spcine. O encontro poderá ser acompanhado presencialmente e ao vivo pela Spcine Play e pelo canal da Spcine no YouTube.

Ambientado em Salvador (BA), no ano de 1835, o longa retrata a Revolta dos Malês, a maior insurreição de pessoas escravizadas registrada no país. A narrativa acompanha dois jovens muçulmanos arrancados de sua terra natal na África e trazidos ao Brasil pela violência do tráfico negreiro. Separados no processo de escravização, eles lutam pela sobrevivência e pelo reencontro em meio ao levante.

Com roteiro de Manuela Dias, o filme reúne um elenco diverso que inclui Rocco Pitanga, Camila Pitanga, Rodrigo dos Santos, Bukassa Kabengele, Patrícia Pillar, Samira Carvalho, Heraldo de Deus, Thiago Justino, Edvana Carvalho e o próprio Antônio Pitanga. Para o diretor, revisitar esse episódio é uma forma de manter viva uma história que a sociedade brasileira ainda não enfrentou em sua totalidade.

O que foi a Revolta do Malês

O movimento ocorreu na madrugada de 25 de janeiro de 1835, reunindo cerca de 600 combatentes, em sua maioria muçulmanos iorubás, conhecidos na Bahia como nagôs. O movimento deixou Salvador em alerta por horas, resultando na morte de mais de 70 rebeldes e na condenação de dezenas de africanos a penas de açoite, prisão, degredo e execução. Mesmo derrotada, a insurreição expôs a capacidade de organização política e religiosa dos africanos escravizados.

As reuniões dos malês eram marcadas pela leitura do Alcorão, orações e planejamento da rebelião. Os insurgentes se apresentaram nas ruas com abadás e amuletos protetores que carregavam versos sagrados, demonstrando a força da religiosidade islâmica como elemento de resistência. O movimento também uniu africanos de diferentes origens, tendo a identidade nagô como eixo articulador.

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