Por Karla Souza
Neste mês de abril, às famílias contempladas pelo Bolsa Família começaram a receber o Auxílio-Gás, uma mudança que visa combater algumas das várias desigualdades estruturais enfrentadas por famílias em situação de vulnerabilidade econômica. Esse auxílio fornece suporte financeiro específico para a compra do botijão de gás de 13kg. A assistência complementa o valor base do Bolsa Família, atualmente fixado em R$ 600.
O valor do Auxílio-Gás, pago a cada dois meses, corresponde ao custo integral do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg por residência contemplada, com base na média nacional estabelecida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos seis meses.
Além do impacto nacional, a distribuição do Auxílio-Gás também reflete as realidades regionais do país. O Nordeste, por exemplo, concentra o maior número de beneficiados, com 2,63 milhões de famílias contempladas, seguido pelo Sudeste, com mais de 1,8 milhão de lares. No Norte, 536,32 mil famílias recebem o auxílio, enquanto no Sul e no Centro-Oeste, 369,58 mil e 204,51 mil famílias, respectivamente, também se beneficiam do programa.
Como receber:
O acesso a esse benefício é determinado por critérios estabelecidos pelo Ministério do Desenvolvimento. É destinado para famílias que estão atualizados no Cadastro Único e ganham até metade de um salário-mínimo por pessoa. Se alguém na casa receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), também pode ter acesso ao Auxílio-gás.
A inscrição no programa é automática para quem já recebe o Bolsa Família.