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Instituto Fogo Cruzado lança ferramenta de IA para facilitar acesso a dados sobre violência armada

A VANIA reúne os registros de tiroteios de quatro regiões metropolitanas do Brasil e pretende democratizar informações para jornalistas, pesquisadores e gestores públicos
Imagem: Freepik

Texto: Divulgação

O Instituto Fogo Cruzado lançou na última semana a VANIA: Violência Armada em Números + IA. A nova ferramenta de Inteligência Artificial tem o objetivo de conectar usuários com a base de dados da instituição por meio de perguntas simples. Em aproximadamente nove anos, o Instituto mapeou mais de 63 mil tiroteios em 57 municípios do Brasil. Agora, dados como esses serão disponibilizados para pesquisadores, jornalistas, ativistas e gestores públicos de forma simplificada por meio de uma plataforma conversacional disponível em: https://vaniabr.ai/.

Com mais de 50 indicadores sobre violência armada das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belém, a VANIA, chat que utiliza LLM (Grandes Modelos de Linguagem) para acessar o banco de dados, foi treinada para responder perguntas como “quantos tiroteios teve no Rio de Janeiro ontem” até questões mais complexas, como comparar o número de adolescentes baleados durante ações policiais em uma cidade em 2025 e 2024. A IA também consegue apresentar as informações da violência armada com recorte  racial das vítimas que tiveram a raça identificada.

“Os dados são importantes para entendermos o que acontece no país e a partir disso desenvolver políticas públicas. E o recorte racial é parte essencial disso, porque com ele fica evidente quem é a parcela da população mais atingida pela violência. Disponibilizá-los por meio de uma ferramenta de consulta simples e intuitiva é mais um passo nesse sentido”, explica Marianna Araujo, diretora de comunicação e inovação do Instituto Fogo Cruzado.

Os dados divulgados pela instituição são do monitoramento em tempo real e as informações podem ser acessadas gratuitamente por meio de aplicativo disponível para Android e iOS. A base de dados do Instituto Fogo Cruzado reúne indicadores como casos de balas perdidas, agentes de segurança, crianças, adolescentes, adultos e idosos baleados, além de dados sobre região, circunstância e motivação dos tiros. 

Vale lembrar que a classificação de “balas perdidas” adotada pelo Instituto não é utilizada pela política editorial da Revista Afirmativa, que acredita que essas pessoas baleadas são vítimas de uma política de extermínio do Estado

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