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“A Serena Onda que o Mar me Trouxe”: documentário sobre afeto e masculinidade negra estreia no Rio de Janeiro

O filme do diretor Edson Carneiro estreia nesta quinta-feira (25) e fica em cartaz até o dia 1º de outubro
Imagem: Divulgação

Texto: Divulgação

Nesta quinta-feira (25), estreia no circuito comercial do Rio de Janeiro (RJ) o premiado documentário “A Serena Onda que o Mar me Trouxe” (2023). Após a exibição, acontece uma sessão de bate-papo com o diretor Edson Ferreira, mediada pelo cineasta Clementino Junior.

Em cartaz até o dia 1º de outubro, na Estação Net Botafogo, na sala 2, os ingressos custam de R$16 a R$18. Distribuído pela Borboletas Filmes, o longa ganhou na categoria de melhor roteiro no Festival OffCine 2024, além de ser selecionado em diversos festivais no Brasil e na Índia.

A produção apresenta uma narrativa entre afeto e o olhar social sobre a masculinidade negra. Em uma viagem pela sua própria história, o diretor Edson Ferreira revisita o legado do pai, um homem preto que fez dos olhares de afeto a sua escola de vida. Um homem aparentemente comum, que foge dos estereótipos de violência e se destaca pelo dom de valorizar as pessoas, gerando grandes impactos na vida de quem o conheceu. 

O documentário explora a intimidade de uma família por meio de fotos, cartas, entrevistas com familiares e amigos. Edson conta que o pai, marinheiro, sabia do desafio de ocupar hierarquicamente um lugar de destaque em um espaço predominantemente branco. “Meu pai desafiou a lógica de tudo que uma sociedade opressora espera de um homem negro. É uma experiência de imersão em uma trajetória familiar desconhecida, mas que serve como um espelho para tantas outras famílias que têm, talvez, vidas muito parecidas”, destaca o diretor.

A cineasta Camila de Moraes, CEO da Borboletas Filmes, chama atenção para a importância do protagonismo de narrativas de pessoas negras no cinema para democratizar o acesso ao público e construir novos imaginários acerca das vidas e narrativas dessas pessoas.

“Queremos reconhecer nossas histórias e vivências nas telas. Estamos cansados de ver representações que quase sempre partem de um recorte de dor e violência, sem nenhuma conexão com a profundidade de quem somos”, explica.

Com 20 anos de carreira no audiovisual, Edson Ferreira é ator, cineasta, roteirista, membro da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e fundador da Filmes da Ilha Produções. Os recursos são da Lei Paulo Gustavo, via edital da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES).

SERVIÇO

 Filme: A Serena Onda que o Mar me Trouxe

 Direção: Edson Ferreira

 Quando: De 25 de setembro a 1º de outubro, sempre às 17h25

 Onde: Estação Net Botafogo, Sala 2 – Rio de Janeiro (RJ)

 Em cartaz até: 1º de outubro

 Ingressos:

  • Segunda a Quarta: R$ 16
  • Quinta a Domingo: R$ 18

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