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Exposição em Jequié (BA) denuncia violência contra população LGBTQIA+

A mostra “Até Quando?”, do fotógrafo baiano Genilson Coutinho, propõe uma reflexão sobre a LGBTfobia no Brasil e reúne retratos de vítimas de crimes motivados pelo preconceito
Imagem: Genilson Coutinho

Texto: Divulgação

Com entrada gratuita, a exposição “Até Quando?”, do fotógrafo baiano Genilson Coutinho, vai até o dia 17 de outubro. A mostra propõe uma reflexão sobre a violência sofrida pela comunidade LGBTQIA+ e reforça a urgência do combate à LGBTfobia no país. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h, no Museu Histórico de Jequié (BA), localizado na Avenida Rio Branco, Centro. 

Cada fotografia apresenta a história de uma vida interrompida pela intolerância, destacando não apenas os fatos, mas também o impacto das perdas para familiares e comunidades. Entre os registros, está o do primeiro caso documentado de homofobia no Brasil: em 1614, o indígena Tibira do Maranhão, da etnia tupinambá, foi executado com um tiro de canhão por ordens de missionários católicos. O episódio foi resgatado pelo antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB).

A exposição também relembra crimes recentes ocorridos na Bahia, como a morte do estudante Itamar Ferreira, na Praça do Campo Grande em Salvador (BA); o assassinato da artista transformista Andressa Larmac, próximo à Estação da Lapa também na capital baiana; e o caso de Teu Nascimento, em Cajazeiras, em Salvador. O público encontra ainda referências ao assassinato do jovem ativista Alex Fraga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.

Com curadoria do professor Leandro Colling, integrante do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCus) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a mostra foi contemplada pelos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia. A realização conta com apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura (Secult-BA) e recursos do Ministério da Cultura.

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