A deputada descumpriu a resolução eleitoral com o porte de arma às vésperas da do segundo turno das eleições
Por Patrícia Rosa
Imagem: Reprodução Redes Sociais
O segurança da Deputada Federal Carla Zambelli (PL-SP), foi preso em flagrante em São Paulo, por disparo de arma de fogo, contra um homem negro. O crime aconteceu durante uma confusão que envolveu a parlamentar bolsonarista, que foi filmada apontando uma arma e perseguindo o jornalista Luan Araújo, de 32 anos, junto com o segurança, que não teve o nome divulgado. No vídeo a Carla aparece atravessando a rua, entrando em um estabelecimento com arma em punho ordenando que a vítima deitasse no chão. A deputada acusou o homem de agressão física e verbal.
A prisão do segurança aconteceu na madrugada deste domingo (30) e foi confirmada pelo delegado delegado Percival Alcântara, titular da 78º DP a TV Globo. O homem pagou a fiança no valor de 1 salário mínimo e foi liberado. A gravação que registrou a agressão sofirda por Luan, detecta a voz de uma homem, dentro do estabelecimento afirmando, “você quer me matar mano, para que isso”. Em um outro registro, de um outro ângulo, a parlamentar tropeça e cai no canteiro da avenida , em seguida ela levanta e corre atrás de Luan, junto com o segurança, é possível escutar um disparo.
Luan Araújo voltava de um chá de bebê quando discutiu com a deputada e afirmou à Folha de São Paulo que não a empurrou.
“Eu fiquei realmente assustado e comecei a sair correndo porque eu comecei a temer, não de ser preso, porque eles não são policiais, mas pela minha vida. Ouvi um tiro e não sei se passou perto da minha perna, mas eu senti a bala chegando perto. E saí correndo do bar. Eles tentaram me colocar no chão, como se fossem policiais mesmo,” declarou Luan.
O TSE-Tribunal Superior Eleitoral proibe o transporte de armas de fogo, nas nas 24 horas antes e depois do dia da eleição, o descummprimento da lei pode resultar em prisão em flagrante por porte ilegal de arma.
A deputada afirmou que descumpriu a determinação do TSE, de acordo com informações do portal Uol. “Conscientemente estava ignorando a resolução e continuarei ignorando a resolução do senhor Alexandre de Moraes porque ele não é legislador.Ele é simplesmente o presidente do TSE e membro do Supremo. Ele não pode em momento algum fazer uma lei, isso é ativismo judicial. afirmou Zambelli.”