Casa do Benin é sede de atividades de literatura e cultura negra durante a Flipelô 2023

O espaço abriga oficinas, lançamentos de livros, culinária, shows, recitais, entre outros de 08 a 13 de agosto

O espaço abriga oficinas, lançamentos de livros, culinária, shows, recitais, entre outros de 08 a 13 de agosto

Texto: Divulgação

Imagem: Ruben Caldas

Entre os dias 08 e 13 de agosto, a Casa do Benin será terreiro para a realização de uma programação da cultura negra dentro da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) de 2023, que homenageia nesta edição a yalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá. As atividades  literárias e artísticas na festividade são uma realização da Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos.

A Casa do Benin, que comemora 35 anos neste ano com a exposição  Lapso Temporal, recebe majoritariamente participantes negros para a Flipelô 2023. Entre as participações especiais estão o escritor e compositor Lande Onawale, o ator Jorge Washington e sua Culinária Musical, a egbomi Vovó Cici, a historiadora Vanda Machado, o poeta Lucas de Matos, entre outros.

“Queremos provocar reflexões, com intervenções artísticas e outras atividades focadas no aqui e agora, no presente, e que, ao mesmo tempo, possibilitem o trânsito entre o passado, a ancestralidade, a tradição, e o futuro, a vanguarda, o porvir”, declara Chicco Assis, diretor de patrimônio e equipamentos culturais da Fundação Gregório de Mattos.

Confira a programação:

8 de agosto – O bate-papo “Patrimônio é… – 35 anos da Casa do Benin: Memórias e Outras Perspectivas”, com a participação de Abiola Akande Yayi, Arlete Soares e Goli Guerreiro, a partir das 17h. Às 18:30h, o escritor e performer Nelson Maca, vai realizar o recital “Thank You Exu”, que terá participações especiais, com a apresentação de poemas, permeado de elementos visuais e sonoros, que trazem ao centro Exu, suas qualidades, funções e ambientes.

9 de agosto – As atividades do dia 09 de agosto começam a partir das 11h com visitas mediadas pela exposição Lapso Temporal – Casa do Benin 35 anos, que ocorrerão durante todos os dias da festa. Para a festa o rei da justiça, a Casa convoca artistas pretos da palavra para a audiência pública poética “Afreketê: Ponto de encontro e articulação da cena literária negra e independente para reflexões, intervenções e elaboração de propostas de ocupação poética da Casa do Benin” com mediação de Nelson Maca.

10 de agosto – Nos dias 10 e 11 “Do Silêncio ao Berro: Oficina de Performance Poética”, com os escritores, poetas e performers da palavra Lucas de Mattos e Nelson Maca, destinada a 20 pessoas interessadas na leitura e performance de poesia, trazendo aspectos teóricos e práticos da escrita, leitura e interpretação. As inscrições pelo perfil no Instagram @casadobenin ou pelo link a seguir  linktr.ee/casa.do.benin.

Ainda no dia 10 de agosto, a Editora Organismo faz uma ocupação literária na casa com a realização de três mesas de debate: das 14h às 15h20, o tema é “A literatura negro-brasileira, entre amor e unguento?”, com o educador e poeta da literatura negra Josevaldo Santiago, a poetisa Anajara Tavares e mediação de  Ari Sacramento; das 15h30 às 16h50, o bate papo é feminismo negro “Literatura de mulheres negras como feitiço”, com a mestra em estudos literários Juciane Reis e a professora e escritora Camila Carmo e mediação de Hildália Fernandes; a última mesa ocorre de 17h às 18h20, com o título “Milongas e ancestralidades negras no processo criativo literário”, com o escritor e compositor Lande Onawale, a poetisa Kota Gandaleci e Maria Dolores Rodriguez, na mediação. O dia termina com apresentação da performance poética teatral, O Museu é a Rua!, a partir das 18:30h, do Grupo de Arte Popular A Pombagem.

11 de agosto – O espaço pela manhã recebe a oficina de Literatura e Performance Negra e pela tarde, o ator Alan Miranda convida colegas de cena para um bate-papo, das 14h às 15h20, sobre “Da Escrita ao Palco – o Stand Up Comedy como instrumento de letramento racial”. A noite, a partir das 18h, a editora Malê realiza o lançamento dos livros “Estampas do Abismo”, da poeta Jovina Sousa, e “A Galinha Conquém”, da historiadora Vanda Machado, que através de palavras e ilustrações traz um conto que nos estimula a pensar sobre a boa convivência entre as pessoas e com o meio ambiente. Além da sessão de autógrafos, as escritoras participarão de bate-papos com o público presente.

12 de agosto – A Editora Organismo volta com a ocupação literária e bate-papos. O primeiro, às 10h, é “Contação de História em vozes negras”, com a escritora de literatura infantil Lorena Ribeiro, a doutora em arqueologia Jaqueline Santana e Fernanda Santiago, na mediação da mesa. Final da manhã, é momento de kudiar/comer, vamos ocupar a cozinha com a aula show Culinária Musical com Jorge Washington, que convida Vovó Cici e Marlene da Costa para ensinar a fazer um Mulukun, comida rito a Oxum. A programação completa pode ser encontrada no site e nas redes oficiais da Flipelô 2023

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