Dançarino negro e gay é assassinado a facadas enquanto dançava música de Beyoncé nos EUA

O crime aconteceu no último dia 29, mas até o momento a Polícia de Nova York ainda não identificou e prendeu o assassino de O'Shae Sibley

O crime aconteceu no último dia 29, mas até o momento a Polícia de Nova York ainda não identificou e prendeu o assassino de O’Shae Sibley

Por Daiane Oliveira

Imagem: Reprodução

O dançarino e coreógrafo profissional O’Shae Sibley, de 28 anos, foi assassinado com golpes de facas enquanto fazia performances dançando “voguing” em público ao som do álbum Renaissance da Beyoncé, no último sábado (29), em um posto de gasolina em Nova York. Segundo relatos dos amigos que o acompanhavam, Sibley dançava enquanto abastecia o carro em um posto no Brooklyn, quando um grupo de homens se aproximaram do carro com violência e exigindo que parasse de dançar.

Segundo o The New York Times, o coreógrafo O’Shae não se intimidou com a abordagem e confrontou os agressores quando aconteceu uma grande discussão e um homem esfaqueou o dançarino. Ainda segundo o jornal, Otis Pena, que é um dos melhores amigos de Sibley, pressionou o ferimento para estancar o sangramento até o socorro chegar, mas O’Shae Sibley já deu entrada morto no hospital.

O amigo da vítima, Otis Pena, em um vídeo no seu Facebook, disse: “Eles o assassinaram porque ele é gay, porque defendeu seus amigos. O nome dele era O’Shae e todos vocês o mataram. Vocês todos o mataram bem na minha frente”, disse bastante emocionado poucas horas após o crime. “Ele iluminava cada cômodo em que entrava. Seu sorriso era contagiante. Conhecê-lo era vivê-lo. Ele não merecia isso. Todos amavam seu espírito. Ele tinha uma energia incrível no estúdio e era amado por todos”, escreveu Jake Kelly, pai de O’Shae em campanha de arrecadação on-line para auxílio no enterro.

A cantora Beyoncé realizou uma homenagem ao O’Shae Sibley ao publicar “REST IN POWER O’SHAE SIBLEY,” em uma rede social. Apesar da repercussão, a polícia de Nova York apenas afirma que a unidade de crimes de ódio está envolvida na investigação e até o momento nenhum dos agressores foi identificado ou preso. A polícia ainda disse na última terça-feira que estava procurando um jovem no final da adolescência que poderia estar envolvido com outro assassinato em Midwood.

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