Depois de 13 anos, policiais acusados pela morte do menino Joel da Conceição vão a júri popular

 Da Redação

Após 13 anos do assassinato de Joel da Conceição, de 10 anos, vão a júri popular pelo crime no dia 06 de maio, o ex-soldado, Eraldo Menezes de Souza, e o tenente Alexinaldo Santana Souza. Joel, foi morto no Nordeste de Amaralina, em Salvador (BA), durante uma ação policial em 21 de novembro de 2010, após ser atingido por disparos de arma de fogo, dentro do seu quarto, quando se preparava para dormir.

Em dezembro de 2010, após perícia realizada pelo Departamento de Polícia Técnica(DPT), ficou comprovado que os tiros foram da arma utilizada pelo policial Eraldo Menezes. Os acusados foram denunciados pelo crime de homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, oferecendo perigo comum e impossibilitando a defesa da vítima.

O júri popular tem início às 8 horas, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador (BA). A juíza responsável por presidi-lo será Andréa Teixeira Lima Sarmento Netto, do 2º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Ao todo, 17 testemunhas serão ouvidas, de início as de acusação, posteriormente as testemunhas de defesa.  De acordo com informações do Tribunal de Justiça da Bahia, é permitida a presença da população e de jornalistas no salão onde acontecerá o julgamento.

“Durante toda a sessão, no âmbito do salão do júri em que as atividades estiverem sendo realizadas, por determinação do magistrado que preside o júri, não é permitido em hipótese alguma a gravação de sons e imagens, por todo e qualquer dispositivo”, declarou o órgão, por meio de nota.

O pai da vítima, Seu Joel de Castro, o Mestre Ninha, de 55 anos, contou ao Jornal Correio que espera que seja feita justiça. “Que eles paguem pelo que fizeram com o meu menino, que só queria se proteger na residência dele, mas não conseguiu”, disse o pai do garoto.

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