Da Redação
O funk, gênero musical que move multidões no Brasil, ganha destaque nas telas com “Massa Funkeira”, documentário sobre sexo a partir do universo do funk dirigido pela carioca Ana Rieper. O longa faz sua estreia mundial no 27º Festival do Rio, no Rio de Janeiro (RJ), integrando a mostra competitiva Première Brasil: Documentário, que acontece de 2 a 12 de outubro de 2025.
As sessões estão programadas para o dia 7 de outubro, terça-feira, às 19h15, na Estação NET Gávea 5 e Estação NET Gávea 4; no dia 8, quarta-feira, às 13h30, no Cine Odeon – CCLSR; e no dia 9, quinta-feira, às 16h15, no Cinesystem Belas Artes 5.
A produção reúne depoimentos de nomes marcantes do funk, como Valesca Popozuda, Kevin O’Chris, Tati Quebra Barraco, MC Carol e DJ Rennan da Penha, entre outros. Através de suas vivências, o funk é apresentado como espaço de resistência, desejo, prazer e afirmação pessoal.
Com imagens de bailes, corpos em movimento e um batidão contagiante, o filme celebra o funk como força vital e cultural das periferias brasileiras. Para Ana Rieper, o Festival do Rio é o lugar ‘nativo’, o mais adequado e o mais identificado com o ‘Massa Funkeira’. “Um filme que gira em torno do Baile de Favela no Rio de Janeiro, que tem o Funk Carioca como tema central, que traz a cultura da favela como elemento fundamental da música brasileira, não poderia ter melhor janela”, complementa.
O documentário também mergulha no tema sobre sexualidade. A partir da música, dos corpos e da dança, o filme revela como o funk expressa com naturalidade experiências de desejo e prazer, ao mesmo tempo em que enfrenta preconceitos, machismo e questões de gênero.
Esse é o sétimo longa da diretora, que constrói sua trajetória mesclando música e questões sociais em narrativas audiovisuais. Entre suas obras estão Vou Rifar Meu Coração (2012), Na Veia do Rio (2003), Clementina (2018), Nada Será Como Antes – A Música do Clube da Esquina (2024), Paraíso (2024) e o média Sissi (2022).
“Massa Funkeira” é uma realização da Giros Filmes, com coprodução da Paladina Filmes. A produção é assinada por Belisario Franca, Bianca Lenti e Maurício Magalhães, com financiamento do Art 1ºA, 3º, 3ºA e Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
