Espaço Cultural Quilombo Sankofa completa 07 anos de resistência na Amazônia

O Espaço Cultural Quilombo Sankofa completou 07 anos de Fundação na última segunda-feira, 06 de Setembro.  Localizado no quilombo do Curiaú, dentro da área de preservação ambiental do Rio Curiaú em Macapá (AP), o espaço foi criado com o objetivo de reafirmar os costumes e tradições que resistem durante anos, advindos da cultura ancestral do candomblé.

Texto e Imagem: Divulgação

O Espaço Cultural Quilombo Sankofa completou 07 anos de Fundação na última segunda-feira, 06 de Setembro.  Localizado no quilombo do Curiaú, dentro da área de preservação ambiental do Rio Curiaú em Macapá (AP), o espaço foi criado com o objetivo de reafirmar os costumes e tradições que resistem durante anos, advindos da cultura ancestral do candomblé.

O Sankofa fica às margens do Rio Amazonas, e foi criado pelo afroempreendedor Willy Miranda.  “Sankofa é um espaço cultural que quem vem, quem participa, quem se envolve sente que aqui existe algo diferente. É um quilombo que nasceu dentro de um quilombo. Muitos de fora veem apenas como um empreendimento e uma relação capital, mas no Sankofa a gente cultiva o nosso fazer dentro do aspecto quilombola”, diz Willy.

Sankofa, que dá nome ao Espaço, é um símbolo que faz parte de um conjunto chamado Adinkra, um dicionário de valores e significados desenvolvidos pelos Akan (grupo étnico-cultural, presente em vários países da África). Esse conjunto constitui uma espécie de sistema de preservação e transmissão de valores que guia a ética e a política da comunidade. É representado por um pássaro estilizado que se move para frente, mas sempre olha para trás e carrega em seu bico um ovo (o futuro), manifesta a importância de compreender o presente sem entender e estar consciente do passado. 

“O Sankofa surge no meio do entretenimento cultural e faz relações com os movimentos sociais, inclusive de ação social. Ele entrega produto cultural, entretenimento. Aqui, eu trabalho com cozinha ancestral. Tem um espaço aberto para os movimentos e para as pessoas fazerem os seus próprios eventos aqui dentro”, contaWilly Miranda. O afroempreendedor diz ainda que pretende expandir o espaço a outras regiões do Brasil.

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