Por Késsia Carolaine
No dia 12 de junho, a estudante de Zootecnia Carmem de Oliveira Alves, de 25 anos, desapareceu após realizar uma prova no campus da Universidade Estadual Paulista (UNESP) em Ilha Solteira (SP). Carmem, uma mulher trans, foi vista pela última vez nas proximidades de um ginásio da universidade.
Segundo colegas, após terminar a prova, ela saiu do campus em sua bicicleta elétrica preta. Em nota oficial divulgada no Instagram, a UNESP informou que está colaborando com as investigações e prestando apoio à família.
No dia 17 de junho, a Polícia Civil, a Guarda Municipal e a Polícia Militar realizaram buscas em uma mata próxima ao local onde Carmem foi vista pela última vez. Com o auxílio de cães farejadores, foram encontradas marcas compatíveis com os pneus de sua bicicleta.
Até o momento, diversas pessoas já prestaram depoimento, mas as investigações ainda não levaram a nenhuma conclusão. O delegado responsável pelo caso solicitou à justiça a quebra do sigilo telefônico de Carmen, na tentativa de obter pistas sobre sua localização.
Desde o desaparecimento, familiares e amigos têm se mobilizado para ajudar nas buscas e cobrar respostas das autoridades. Uma das buscas foi realizada perto do rio da cidade, no bairro Bela Vista, onde o sinal do celular de Carmem foi captado pela última vez. No dia 3 de julho, seus familiares voltaram às ruas para exigir maior empenho nas investigações, já que o caso completará um mês no próximo dia 12 de julho.
Carmen tem aproximadamente 1,70 de altura, cabelo preto e cacheado, pele negra e olhos castanhos. Qualquer informação sobre o paradeiro da jovem, entre em contato com os policiais pelo telefone 180 ou 190.
