Influenciador evangélico segue preso temporariamente após ser acusado de estuprar três jovens

Fundador do movimento O Galpão, o influenciador evangélico Victor Bonato foi preso acusado de crime sexual contra ao menos três jovens em Barueri, na Grande São Paulo.

Por Elizabeth Souza

Imagem: Reprodução

Fundador do movimento O Galpão, o influenciador evangélico Victor Bonato foi preso acusado de crime sexual contra ao menos três jovens em Barueri, na Grande São Paulo. De acordo com informações do site Metrópole, uma das vítimas entregou à polícia áudios em que Victor exigia que ela mostrasse partes do corpo. Após o ocorrido, o movimento do influenciador anunciou o cancelamento de cultos e outras programações religiosas. 

A prisão ocorreu no último dia 20 de setembro e foi decretada pelo juiz Fabio Calheiros do Nascimento, da 2ª Vara Criminal de Barueri, a pedido da Delegacia da Mulher de Barueri. O processo investiga estupros praticados por Victor contra três jovens, com idades entre 19 e 24 anos, que integravam a comunidade evangélica de Alphaville, região de condomínios nobres para a qual o movimento, que atuava com jovens da classe média, era direcionado.

Em áudios de whatsapp entregues à polícia por uma das vítimas, Victor aparece se utilizando do status de liderança dentro do movimento para cometer violência sexual.  “Olha só, eu acho que você tem o teu juízo. Eu não estou te pedindo para você tirar a blusa, eu tô mandando, caralho!”, diz trecho de um dos áudios. 

Antes de ser preso, o influencer publicou nas redes sociais vídeo em que aparece se “desculpando” pelos crimes cometidos, aos quais se refere como “falha” e “pecado da imoralidade”, se aproveitando claramente da posição de homem branco e rico para tentar sensibilizar seus seguidores.

Após o ocorrido, o Movimento Galpão suspendeu encontros semanais e uma conferência que ocorreria no final de outubro, anunciando a devolução do dinheiro das inscrições aos participantes. Enquanto isso, o influencer permanece preso temporariamente. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri, onde  segue sob sigilo

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