Lideranças das religiões de matriz africana se reúnem para falar sobre racismo religioso no mês da consciência negra

Yá Meninazinha de Oxum e Babá Adailton de Ogum participam da live 'A trajetória da campanha 'Liberte O Nosso Sagrado' no canal do YouTube da Quiprocó Filmes, no dia 18/11, às 19h.  O evento será mediado pelos diretores do documentário 'Nosso Sagrado' (que está com acesso liberado até o dia 01 de dezembro) - Fernando Sousa e Jorge Santana.

Imagens: Elisângela Leite

Yá Meninazinha de Oxum e Babá Adailton de Ogum participam da live ‘A trajetória da campanha ‘Liberte O Nosso Sagrado’ no canal do YouTube da Quiprocó Filmes, no dia 18/11, às 19h.  O evento será mediado pelos diretores do documentário ‘Nosso Sagrado’ (que está com acesso liberado até o dia 01 de dezembro) – Fernando Sousa e Jorge Santana.

A iniciativa faz parte da Semana Respeita o Nosso Sagrado realizada em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra – celebrado em 20 de novembro – e vai reunir lideranças religiosas para falarem sobre a luta contra o racismo e o preconceito religioso. Um dos temas que será debatido na live é o desenrolar da história da coleção que ainda leva o nome de ‘Museu Magia Negra’ e o processo para libertar mais de 500 objetos sagrados que estavam há mais de 100 anos no antigo DOPs do Rio de Janeiro e hoje já se encontram no Museu da República.

Semana Respeita o Nosso Sagrado, produzida pela Quiprocó Filmes, conta com uma programação que envolve o debate sobre liberdade religiosa, memória e identidade das religiões de matrizes africanas.

* O acervo

Trata-se hoje de 523 peças. O seu primeiro conjunto reunia 126 peças que, em 1938, foram tombadas pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-SPHAN, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN, constituindo o primeiro tombamento etnográfico do país inscrito no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico. Neste ano de 2020, a transferência desses objetos para o Museu da República foi acordada entre a Secretaria de Estado da Polícia Civil, o Museu da Polícia do Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Museus e o Museu da República, com amplo apoio do povo do terreiro, do Instituto Ibirapitanga, artistas e intelectuais engajados na campanha ‘Liberte Nosso Sagrado’, formalizada em 2017 para reivindicar a retirada desse acervo do Museu da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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