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O 1º Prêmio de Jornalismo Afirmativa é uma iniciativa do Coletivo de Mídia Negra Afirmativa, que premiou produções jornalísticas de jovens profissionais e estudantes de comunicação, selecionadas entre os anos de 2016 e 2017, cujo tema foi “A Juventude Negra Comunica o Direito à Vida”.
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Para pesquisadores e ativistas, a comunicação no país alimenta e legitima o extermínio de jovens negros
A televisão, o rádio, a internet, o jornal impresso e toda forma de comunicação tem uma forte influência sobre a sociedade contemporânea. Os grandes veículos de comunicação, por meio do conteúdo produzido e divulgado, têm a possibilidade de criticar ou fortalecer as estruturas sociais. No Brasil, país marcado pelo racismo, não há dúvidas sobre o posicionamento da mídia hegemônica. Aqui, a imprensa não só valida como nutre a violência racista.
Para Rosane Borges, professora do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da USP, o conteúdo exposto fortalece o estigma negativo sobre o jovem negro por representá-lo como alguém violento e perigoso. “A mídia em geral e a imprensa em particular trabalha com um quadro comum de referência, composto por códigos e signos. Neste quadro de referências, o jovem negro sempre está dentro de modo negativizado”.
No Brasil, o fundamento para criminalizar negras e negros é antigo. Juarez Xavier, Coordenador do Núcleo Negro da UNESP para Pesquisa e Extensão (NUPE), recorda os ensaios do médico baiano Nina Rodrigues em que ele escreveu sobre uma suposta tendência natural do negro à delinquência. “A antropologia criminal -referência ainda hoje nos cursos da polícia – consolida uma visão depreciativa do jovem negro brasileiro”.
No dia 21 de Janeiro de 2013, o Comando da Polícia Militar de Campinas deixou vazar uma mensagem que pedia para os policiais de determinado bairro do município a priorizar a abordagem a sujeitos pretos e pardos. A mensagem completa pedia foco “em abordagens a transeuntes e em veículos em atitude suspeita, especialmente indivíduos de cor parda e negra com idade aparentemente de 18 a 25 anos”. Questionada, a corporação descreveu o fato como um “deslize”.
A professora Rosane Borges pensa que materiais como esses, fortalecedores do imaginário do negro enquanto sujeito criminoso e baseados em teorias racistas como a de Nina Rodrigues, naturalizam a morte de jovens negros e fazem com que as pessoas não reajam à morte desses corpos, tidos como indesejáveis.
Bianca Santana, jornalista e escritora, exemplifica o olhar social e midiático com relação ao negro se utilizando da figura do jovem branco como parâmetro. “Quando é um jovem branco de classe média que comete um crime, ele sempre é tratado com respeito e é dada alguma explicação para que aquilo aconteça. O jovem negro é o ladrão, o bandido. Isso colabora, obviamente, para essa visão que toda a sociedade tem das periferias e da juventude negra, até mesmo as pessoas periféricas e negras, porque é uma questão social muito complexa”.
Bianca denúncia como, mesmo diante de números assustadores, a mídia brasileira de maneira geral trata sobre o genocídio do povo negro. Para ela, os veículos de comunicação fecham os olhos para um problema social que ceifa milhares de vidas todos os anos. “Parece a reafirmação de uma construção histórica social e política tenebrosa de que pessoas negras não são humanas, porque quando você tem esses números absurdos de mortes e isso não é tema na grande imprensa, é como se ela naturalizasse, apoiasse, e até colaborasse com o extermínio”.
De acordo com o Atlas da Violência de 2018, em 2016, o Brasil alcançou a marca histórica de 62.517 homicídios, segundo informações do Ministério da Saúde (MS). Quando se faz o recorte de raça, fica evidente o perfil dos que mais morrem, a taxa de homicídios de negros foi duas vezes e meia superior à de não negros (16,0% contra 40,2%). Em um período de uma década, entre 2006 e 2016, a taxa de homicídios de negros cresceu 23,1%, enquanto que a de não negros houve redução de 6,8%.
Aprofundando os dados e fazendo um recorte de gênero, fica perceptível que as mulheres negras são as que mais sofrem com o feminicídio. Ainda de acordo com o Atlas da Violência de 2018, considerando-se os dados de 2016, a taxa de homicídios é maior entre as mulheres negras (5,3) que entre as não negras (3,1) – a diferença é de 71%. Em relação aos dez anos da série, a taxa de homicídios para cada 100 mil mulheres negras aumentou 15,4%, enquanto que entre as não negras houve queda de 8%.
Apesar de semelhante, a violência contra a mulher negra guarda particularidades. “Com as meninas negras não é muito diferente. Com a jovem mulher negra, há o dado adicional do sexismo. As meninas também são fruto de uma dupla opressão, que é o racismo e o sexismo e isso acompanha os regimes de visibilidade”, explica Rosane Borges.
A criminalização não se restringe apenas aos corpos negros. As periferias, territórios de maioria negra, e onde grande parte desses crimes acontecem, também são rotuladas de maneira negativa, de acordo com o professor Dennis Oliveira. “Mesmo os veículos que não tem uma cobertura sensacionalista costumam sempre colocar, ao lado da cobertura dos assassinatos e chacinas, que o bairro periférico em questão é violento, que há tráfico de drogas e que as vítimas tinham passagens pela polícia. Com isto, cria-se uma ideia de que o assassinato, a chacina, era inevitável”.
Dados do Instituo Sou da Paz, publicados em 2012, apontam que, entre os anos de 2001 e 2010, 93% das pessoas mortas na cidade de São Paulo em supostos tiroteios, moravam nas periferias do município. Os números foram divulgados com base no Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Secretaria Municipal de Saúde.
Para o professor Juarez Xavier, o imaginário construído sobre a periferia, o jovem negro e a mulher negra, é muito diferente daquele construído para a classe média e para o jovem branco. “A imagem que se constrói para o jovem branco, classe média, patrimonialista, escolarizado, urbano e fascista é vitoriosa, enquanto o jovem negro tem a narrativa do fracassado, do bandido bom e morto, aceito pela sociedade como um fato inevitável. Os números provam isso!”.
Representatividade
Segundo dados do IBGE de 2014, pretos e pardos representam 54% da população brasileira. Apesar disso, esse mesmo grupo social corresponde a apenas 22% dos jornalistas do país, de acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
Juarez Xavier acredita que a falta de negros nesse espaço é tão prejudicial como em outras áreas sociais, por conta da necessidade de quebrar os capitais econômico, cultural, social, político. Sem essa ruptura, não há ruptura com a lógica que retroalimenta o genocídio. “Creio que uma das razões que faz com que a classe média odeie as cotas é que elas permitem acesso ao capital mais maleável, o cultural, via acesso à universidade, que permite a crítica aos demais capitais”.
Estado
“O grande responsável pelo genocídio da juventude negra é o Estado brasileiro com a força policial que mata a partir de traços e características que são lambrosianas¹, racistas, e que põe o jovem negro como alvo. A gente tem uma força policial de extermínio no Brasil, e de extermínio dos indesejados”, explica Rosane Borges.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, obtidos via Lei de Acesso à Informação pelo SPTV, em todo o ano de 2015, somente na capital paulista, a polícia matou 412 pessoas, ou seja, 26% dos 1.591 assassinatos no município. 72% das vítimas eram pretas ou pardas.
No ano anterior, 2014, em Salvador, no bairro da Cabula, no dia 6 de fevereiro, 12 pessoas foram mortas e outras 6 ficaram feridas depois da ação das Rondas Especiais da Bahia, RONDESP. Todos os 9 policiais indiciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) foram absolvidos.
Na oportunidade, o Secretário de Segurança Pública da Bahia elogiou a ação e disse que o “criminoso que quiser enfrentar a polícia vai ter resposta à altura”. O governador Rui Costa (PT) comparou a situação dos PMs à de jogadores de futebol, que “precisam definir em segundos” a forma de concluir o lance. Completou e disse que “se for um golaço, todos vão bater palmas e a cena vai ser repetida várias vezes na TV, mas se o gol for perdido, o artilheiro vai ser condenado”.
Juarez Xavier acredita que o Estado e a sociedade brasileira sejam formados por uma série de pilares. Entre as vigas que sustentam o cotidiano do país, o professor destaca a comunicação como o aparelho ideológico de sustentação do genocídio. “Ela sustenta um dos mais brutais aparelhos repressivos, a mais perversa segregação social e o mais desumano processo de expropriação física e simbólica, que implica na morte de pretos, pobres, mulheres, gays e lésbicas como moscas pisadas da lama”.
Os números e a violência praticada de maneira cotidiana contra jovens negros periféricos é um dos motivos para o professor Dennis de Oliveira refutar a existência de um real Estado democrático de direito nas periferias do país. “Eu sempre digo que a democracia não chegou na periferia, pois esta vive ainda com invasões de domicílio sem mandados judiciais, prisões ilegais, execuções extrajudiciais, torturas nas delegacias, entre outros. Situações típicas de regimes ditatoriais”.
Juarez afirma que a cobertura do genocídio vai de encontro com os interesses públicos para a sociedade brasileira por reproduzir uma lógica de apartheid e cercear a periferia como o espaço que deve ser combatido. Nesse contexto, o jovem negro é tido como violento e marginal, o sujeito a ser eliminado.
Para a professora Rosane Borges, a mídia deixa de cumprir com a sua função social de questionar a realidade. Mesmo que não seja a responsável direta pelo genocídio, naturaliza o extermínio de jovens negros e não faz o seu papel de problematizar a opinião pública sobre um problema dessa envergadura.
A jornalista e escritora Bianca Santana, acredita que para superar essa situação, não basta alterar a mídia. É preciso modificar toda a sociedade. “Então para a gente ter uma cobertura que de fato valorize a vida, e que nos veja com alguma noção igualitária, justa, a gente de fato precisa de uma luta por transformação social. Não é só pela democratização da mídia”.
CesareLombroso foi professor universitário e criminologista, nascido a 6 de novembro de 1835, em Verona. Lombroso, inspirado nos estudos genéticos e evolutivos, acreditava que os criminosos tinham características físicas comuns. No Brasil, Nina Rodrigues foi um expoente seguidor de Lombroso e caracterizou a fenotipia negra como propensa ao crime.
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Pedro Borges, co-fundador do portal de mídia negra Alma Preta, compõe a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (COJIRA), e participa da Rede de Jornalistas de Periferia. Pedro é também colunista da Página B!
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MATÉRIAS DO PRÊMIO DE JORNALISMO AFIRMATIVA
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Equipe Afirmativa
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A Revista Afirmativa chega para somar. Dar opinião e ser canal de opinião, dos silenciados pela grande mídia, a tradicional, a hegemônica. Somo mais um horizonte afirmativo para o jornalismo da diversidade e do direito à informação. Somos a Juventude Negra Voz Ativa! Há de ter mais verdade, humanidade e poesia nos jornais… Nós acreditamos!
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