Mulher Lésbica é agredida e tem o joelho quebrado ao tentar usar o banheiro feminino de um Bar

Circula nas redes sociais um vídeo , onde uma mulher lésbica, de 24 anos foi vítima de lesbofobia  em um bar, localizado no no município de Tauá, a 337 km de Fortaleza. Milena Pereira de Souza tentava usar o banheiro feminino do estabelecimento, quando foi espancada e teve o joelho quebrado por um homem, na segunda-feira(22), da  última semana. 

A vítima foi espancada pelo homem, que afirmou que ela deveria usar o banheiro masculino

Por Patrícia Rosa

Imagem: Reprodução

Circula nas redes sociais um vídeo , onde uma mulher lésbica, de 24 anos foi vítima de lesbofobia  em um bar, localizado no no município de Tauá, a 337 km de Fortaleza. Milena Pereira de Souza tentava usar o banheiro feminino do estabelecimento, quando foi espancada e teve o joelho quebrado por um homem, na segunda-feira(22), da  última semana. 

Na gravação a jovem aparece jogada no chão, cercada  por homens e sendo espancada pelo agressor.  Milena estava em uma seresta com a companheira, quando a violência ocorreu:

” Ele ficou querendo caçar briga comigo, porque eu entrei no banheiro, dizendo que eu era homem. Eu disse a ele que eu era mulher, e cheguei até a pegar nos meus seios e dizer que eu sou mulher ”, disse  a vítima ao portal Diário do Nordeste. Milena ainda declarou ao portal que o agressor afirmou que ela teria que usar o banheiro masculino, por estar “vestida com roupa de homem”.

Com  ferimentos pelo corpo e fratura no joelho,  Milena foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do municipio.De acordo com o portal, a jovem ainda corre o risco de passar por um procedimento cirúrgico no joelho e terá que passar por sessões de fisioterapia. 

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Ceará (PCCE), que informou em nota, que um inquérito foi instaurado na Delegacia Regional de Tauá, para apurar o caso de  lesão corporal e LGBTfobia. 

De acordo com o  Dossiê Lesbocídio no Brasil, criado por pesquisadoras do Núcleo de Inclusão Social (NIS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), houve um  aumento de 237% nos casos de lerbocídio no Brasil entre 2015 e 2017.   Os dados ainda mostram que, dos casos apontados no ano de 2017, em 54% eram de lésbicas não-feminilizadas e em 43% dos casos eram  de mulheres negras.

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