Plataforma Laboratório Tempo utiliza textos, fotografias e audiovisual para preservar a memória cultural da Bahia

Iniciativa contempla manifestações culturais pouco documentadas na mídia tradicional

Texto: Divulgação

O Laboratório Tempo é uma plataforma online dedicada a preservar e divulgar as manifestações culturais da Bahia, oferecendo um acervo permanente de conteúdos textuais, fotográficos e audiovisuais. Lançado em junho de 2023, o projeto fez a seleção das manifestações culturais documentadas concentradas em cinco cidades da Baía de Todos os Santos: Salvador, Cachoeira, Jaguaribe, Maragogipe e Santo Amaro, procurando focar no que há de mais forte em cada região. É possível acessar todo o conteúdo gratuitamente no site www.labtempo.com.br.

Carol Freitas, diretora de conteúdo, afirma que durante a execução do projeto, a equipe do Laboratório Tempo adotou uma abordagem sensível ao interagir com as comunidades locais. A produção local indicou personagens para as gravações, e parte do orçamento é destinada a compensar os entrevistados pelo tempo e contribuição. Ela ressalta que “o desafio maior é escolher os temas a serem abordados, já que são cidades muito ricas em cultura”. Essas escolhas refletem um dos objetivos da plataforma com a inclusão de vozes que, muitas vezes, são invisibilizadas pela mídia tradicional.

A ideia original do projeto, concebida antes da aprovação pela Lei Paulo Gustavo, tinha como objetivo dar voz a personagens ricos da Bahia e criar um espaço de diálogo no mundo digital. Com o apoio desta lei, o projeto ajustou seu foco para caber dentro dos limites orçamentários, e manteve seu compromisso em contar histórias e criar um espaço de divulgação no mundo digital.

O impacto do Laboratório pode ir além da documentação cultural; a plataforma também visa criar um ambiente digital que promova a pluralidade cultural da Bahia e permita que os jovens usem a internet para documentar e divulgar suas próprias histórias. Viabilizando a ampliação de diálogos, diminuindo preconceitos e criando oportunidades de um futuro menos desigual.

“Nós só temos a ganhar quando estamos disponíveis a aprender com os mais antigos, conhecer a nossa história. Em um mundo conectado, com tantos conteúdos supérfluos, vale a pena mergulhar em projetos que buscam resgatar histórias tão especiais da nossa civilização”, conclui Carol.

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