Principal acusado pelo assassinato Marielle, Ronnie Lessa diz que recebeu ajuda de Bolsonaro em 2009

O principal acusado pelo assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 51 anos, disse que recebeu ajuda do presidente Jair Bolsonaro, no ano de 2009.

Da Redação

Imagem: Reprodução

O principal acusado pelo assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 51 anos, disse que recebeu ajuda do presidente Jair Bolsonaro, no ano de 2009. A declaração foi concedida em entrevista a VEJA, onde o policial contou que Bolsonaro, na época deputado federal, o ajudou a receber prioridade em um atendimento na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), do Rio de Janeiro.

Lessa havia perdido parte da sua perna esquerda em um atentado a bomba em seu carro. E conta que, na ocasião, Bolsonaro era “patrono da ABBR”, e interferiu para que ele recebesse prioridade no atendimento da associação por ‘gostar de ajudar quem é da polícia”. Na ABBR, ele recebeu uma prótese e tratamento.

Na entrevista, além de negar qualquer envolvimento na execução de Marielle e Anderson, Lessa ainda responsabiliza o ex-capitão Adriano da Nóbrega pelo crime, que completa quatro anos no próximo dia 14. Nóbrega foi morto pela polícia da Bahia em 2020, e comandava o grupo de milicianos e matadores de aluguel conhecido como Escritório do Crime. Transferido em dezembro de 2020, o PM está preso no Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele morava e foi preso no mesmo condomínio em que Jair Bolsonaro morava com a família na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Apesar disso, afirmou à revista que nunca foi próximo do presidente.

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