Salvador receberá casa de acolhimento para a população LGBTQIAP+ com nome em homenagem à deputada Erika Hilton

A cidade de Salvador vai ganhar uma casa de acolhimento à população LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade no próximo dia 24 de novembro.

Por Elizabeth Souza
Imagem: Congresso em Foco

A cidade de Salvador vai ganhar uma casa de acolhimento à população LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade no próximo dia 24 de novembro. O lugar receberá o nome da primeira deputada travesti eleita para a Câmara dos Deputados: Erika Hilton. De acordo com informações  do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT (CPDD LGBT-BA), a parlamentar estará presente no evento de inauguração.

A Casa de Luta e Acolhimento Erika Hilton surge como um impulsionador na luta por direitos da população LGBTQIAP+, em um dos países mais perigosos para esse grupo viver. De acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia realizado em 2022, o Brasil lidera o ranking  de assassinatos contra pessoas LGBTQIAP+. “E essa é a nossa luta constante e diária, por uma sociedade que respeite e valorize os nossos direitos, e que a gente não precise mais construir espaços de acolhimento”, disse a deputada Erika em uma publicação de agradecimento nas redes sociais. 

A apresentação da casa, que será coordenada pelo ativista Douglas Oliveira e terá capacidade para atender 16 pessoas,  foi realizada  na sede do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT (CPDD LGBT-BA), no último dia cinco de outubro. O evento contou com a participação de jornalistas, lideranças e representantes de órgãos públicos, como Ministério Público (MPBA), Defensoria Pública, Secretaria de Assistência Social, entre outros. 

Confira a íntegra do texto publicado por Érika Hilton nas redes sociais em agradecimento pela homenagem: 

“Gostaria de agradecer imensamente o carinho e a homenagem de um espaço de acolhimento que carregará o meu nome. Infelizmente, ainda hoje na sociedade, não conseguimos garantir que a nossa comunidade tenha o acesso digno de moradia, trabalho e uma série de outros direitos. E essa é a nossa luta constante e diária, por uma sociedade que respeite e valorize os nossos direitos, e que a gente não precise mais construir espaços de acolhimento. Que todos possam garantir as suas próprias rendas, suas próprias moradias. Enquanto isso não acontece, espaços que acolham com amor, que dê amparo, dignidade, são extremamente necessários e essenciais”.

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