Série “Quem Ela Pensa que é?” traz o protagonismo de mulheres negras e indígenas nordestinas

A série possui cinco episódios, que foram gravados nas comunidades onde os protagonistas vivem e atuam

Texto: Divulgação

A série documental “Quem Ela Pensa que é?” tem sua primeira temporada disponível gratuitamente na Cultne TV, a primeira plataforma de streaming totalmente dedicada à cultura negra no Brasil. A produção propõe um mergulho nas histórias de mulheres negras e indígenas nordestinas. A série é dividida em cinco episódios, que foram lançados ao longo do mês de agosto e agora podem ser assistidos na íntegra. Cada episódio conta a história de uma mulher nordestina, trazendo lutas, conquistas e a criatividade das protagonistas em seus respectivos territórios.

Uma produção conjunta da Kilomba Produções, Arrudeia Produções e Cultne TV, a série conta com direção da pernambucana Natara Ney, e é produzida por Erika Candido e Monique Rocco. As filmagens aconteceram nas comunidades onde as protagonistas vivem e atuam, em locações que não são apenas cenários, mas parte integrante das histórias dessas mulheres.

Monique Rocco, co-diretora da Kilomba e produtora da série, ressalta que a produção vem do desejo de retratar mulheres negras em toda a sua complexidade e potência. “Há anos disputamos narrativas para construir um audiovisual que não apenas reflita quem somos, mas que também celebre nossa subjetividade e rompa com as visões limitadas.” 

A urgência e relevância da promoção do protagonismo negro e feminino no audiovisual é destacada também pela diretora da série, Natara Ney. “O cinema é, também, o espelho da sociedade. Estarmos presentes nele é garantir que seremos narradoras de nossa própria história. Queremos ser reconhecidos em nossa plenitude, com direito à dignidade e ao descanso, em toda nossa potência e beleza”, destacou a diretora.

As protagonistas

O primeiro episódio conta a história de Nathê Ferreira, grafiteira e educadora social da comunidade de pescadores Nossa Senhora do Ó, em Pernambuco. 

Em seguida é a vez de conhecer a Mestra de Maracatu, Joana Cavalcante, que também é Yalorixá Mãe Joana de Osum e idealizadora do Movimento de Empoderamento Feminino Feministas do Baque Virado.

O terceiro episódio retrata a realidade da cientista social Joyce Paixão, que exerce um papel fundamental no acolhimento de jovens de sua comunidade, em Várzea (PA). 

No quarto episódio, o público conhece a paraibana Dorot Ruane, uma multiartista, produtora de moda e educadora social.

O último episódio da primeira temporada traz a professora do Povo Kariri-Xocó, de Alagoas, que compartilha sua experiência na preservação da cultura indígena e na luta pelos direitos de sua comunidade.

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