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TSE inicia julgamento que pode cassar mandato de Cláudio Castro

Governador do Rio e aliados são acusados de usar contratações irregulares durante campanha eleitoral em 2022
Imagem: Joédson Alves/Agência Brasi

Por Luana Miranda

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), iniciou nesta última terça-feira (4) o julgamento do governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Acusado de abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2022, o governador pode ter mandato cassado e se tornar inelegível para as próximas eleições.

A ação está sendo relatada pela ministra Isabel Gallotti, que nesta audiência votou a favor da condenação de Cláudio Castro e demais acusados. Contudo, o julgamento foi interrompido após o ministro Antonio Carlos Ferreira pedir vista e adiar o processo, que ainda não há data definida para o retornar a votação.

Além de Cláudio Castro, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), Rodrigo Bacellar (União Brasil), e Gabriel Rodrigues Lopes, ex-presidente do  Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (CEPERJ), também estão sendo julgados pelas mesmas acusações. 

De acordo com  as investigações realizadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), no primeiro semestre de 2022, foram identificadas contratações irregulares de cabos eleitorais por meio da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (CEPERJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Ainda segundo o inquérito do MPE, cerca de 27 mil pessoas foram contratadas sem terem realizado concurso público. Os pagamentos eram efetuados com dinheiro vivo, retirados  em agências bancárias e os saques chegaram a somar 519,8 milhões de reais, aproximadamente 30 vezes mais que o teto de gastos da campanha, estipulado em 17,7 milhões.

Em 2024, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) absorveu Cláudio Castro dessas mesmas acusações. A decisão foi contestada pelo MPE e pela coligação “A Vida Vai Melhorar”, de Marcelo Freixo, que recorreram ao TSE.

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