Por Andressa Franco
Imagem: Reproduão
A vereadora Cátia Rodrigues (União Brasil) se manifestou nas redes sociais nesta quinta-feira (19), sobre a repercussão do Projeto de Lei que apresentou na Câmara de Vereadores de Salvador (BA) na última semana. O PL pretende determinar o sexo biológico como fator para participação em partidas esportivas oficiais, de qualquer modalidade, na cidade de Salvador (BA).
Rodrigues alega que foi vítima de ‘fake news’, e que não pretende proibir a participação de pessoas trans de competições esportivas, mas ter o ‘sexo biológico’ como único critério definidor do gênero dos competidores em partidas esportivas oficiais na capital baiana.
Conservadora, cristã, e vice presidente da Comissão da Mulher na Casa, a parlamentar tenta justificar o PL apresentado como argumento supostos exemplos de pessoas trans que tiveram seus resultados esportivos maximizados.
Em sua publicação, ela afirma que tentaram ‘denegrir’ seu projeto. Rodrigues sugere ainda a criação de uma categoria exclusiva em competições esportivas, para que pessoas trans disputem exclusivamente contra pessoas trans. Vale lembrar que a etimologia da palavra “denegrir” é racista, já que significa ‘tornar negro’ e é utilizada de forma pejorativa.
A parlamentar tem apoio do vereador Alexandre Aleluia (PL), que quer por meio de Decreto interno da Câmara, anular o Decreto 32.089 de 2019 do Prefeito, responsável por instituir o Plano Municipal de Políticas Públicas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Trangêneros – LGBT. A justificativa apresentada é a suposta falta de oitiva da Câmara Municipal em política pública relevante para a cidade. A mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL) chegou a publicar uma moção de repúdio em seus stories do Instagram no dia em que o PL foi apresentado