Da Redação
Imagem: Divulgação
Na noite desta quinta-feira (13), a assessoria parlamentar da vereadora Benny Briolly (PSOL-RJ) publicou comunicado nas redes sociais, informando que a vereadora está temporariamente fora do país para se proteger das ameaças de morte que tem sofrido.
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Benny Briolly é a primeira vereadora trans de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, eleita com 4.458 votos em novembro de 2020.
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Segundo a assessoria, antes mesmo de ser empossada, a vereadora já sofria xingamentos e ameaças por parte de bolsonaristas e desde então as agressões nas redes sociais e nas ruas se intensificaram. “Um e-mail citando seu endereço que exigia sua renúncia do cargo; caso contrário iriam até sua casa mata-la”, destaca.
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A situação da vereadora Benny Briolly escancara práticas históricas de violências estruturais na sociedade brasileira contra a população negra, que se sofistica para atingir diretamente mulheres negras e LBT’s afim de afastá-las do seu exercício legítimo na política.
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Segundo estudo recente feito pelo @institutomariellefranco, revelou que 52% das candidatas a vereadoras e prefeitas em 2020, sofreram racismo durante o período eleitoral. De acordo com o @institutoalziras, 53% das 300 prefeitas eleitas nas eleições municipais de 2016 sofreram assédio ou violência política.
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Quem protege Benny Briolly?
Quem protege as mulheres negras na política?
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Toda solidariedade da equipe Afirmativa à vereadora Benny Briolly!