CIRCUITO ARTI traz formações e Festival de Música com foco em pessoas negras e LGBTQIA+

Promovendo conexão entre Bahia e São Paulo, os coletivos Afrobapho e MARSHA! lançam o CIRCUITO ARTI (Autonomia, Restituição, Transformação e Interação). O evento vai contar com cursos de formação e qualificação profissional nas áreas de gestão e empreendedorismo cultural, produção musical e direção artística; além de podcasts

O lançamento da programação acontece em outubro e se estende até dezembro

Texto: Divulgação
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Promovendo conexão entre Bahia e São Paulo, os coletivos Afrobapho e MARSHA! lançam o CIRCUITO ARTI (Autonomia, Restituição, Transformação e Interação). O evento vai contar com cursos de formação e qualificação profissional nas áreas de gestão e empreendedorismo cultural, produção musical e direção artística; além de podcasts, festival híbrido e demais atividades em uma programação online que irá até o fim do ano, com patrocínio da Natura Musical.

A série de formação acontecerá entre 8 e 25 de novembro, com 11 aulas online e gratuitas para todo o país, ministradas por personalidades da música e cultura brasileira. Como: Jup do Bairro, Badsista, Ciça Pereira, Dandara Pagu, Gabriela Chaves, da NoFront, Felipa Damasco e outras mais. Os alunos ainda poderão concorrer a vagas de estágio no Festival ARTI que acontecerá em dezembro. O público alvo são pessoas negras e LGBTQIA+, sendo 40% das vagas destinadas para transexuais e travestis. 

“O Circuito ARTI deriva da intersecção entre os movimentos negro e LGBTQIA+, que são as frentes da Afrobapho e MARSHA!, em prol dos nossos interesses políticos em comum: enfrentar de forma propositiva os problemas históricos de acesso à educação e inserção no mercado de trabalho, efeito da ausência de políticas públicas para essas comunidades no Brasil. É pertinente pontuar que para equipe de ministrantes curamos 8 mulheres cisgêneras e 3 pessoas trans.  Para além da nossa política em descentralizar a presença hétero-cis-masculina em lugares de poder e, nesse caso, na produção de saberes, esse resultado também é um reflexo da escassez de pessoas trans atuantes nas áreas trabalhadas. Por este motivo, a formação tem enfoque no público T. Assim, visamos promover capacitação a fim de gerar autonomia e reintegração social, bem como fomentar a ampliação da diversidade no ecossistema de profissionais da cultura, formando pontes para uma sociedade mais justa e plural.”, afirma A Transälien, multiartista, fundadora da coletividade MARSHA! e uma das curadoras do Natura Musical 2021. 

A programação completa pode ser conferida nas redes dos coletivos e as inscrições, limitadas, estão abertas até o dia 28 de outubro. Toda a frente de produção e equipe de apoio será formada por pessoas negras, LGBTQIA+.  Esse é um dos projetos contemplados pelo Edital Natura Musical 2020.

Para saber mais, acesse: https://linktr.ee/CIRCUITOARTI

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