A ação também conta com oficinas de teatro, dança afro e práticas de Yoga
Texto e imagem: Divulgação
No coração do bairro do Cabula, em Salvador (BA), uma iniciativa cultural busca unir comunidades em uma jornada de autoconhecimento e celebração das tradições que compõem o cenário cultural da cidade. O Projeto Arte Milenar – Acessando o Passado para um Futuro Brilhante, idealizado pelo professor de yoga, artes cênicas e mediador cultural Indra Carvalho, oferece aulas abertas e gratuitas à comunidade local, com o objetivo de realizar um mergulho nas filosofias iorubá, indígena e hindu. As atividades acontecerão nos dias 13 e 15 de março, às 14h.
O projeto acontece no Centro Estadual de Educação, Inovação e Formação da Bahia Mãe Stella (CEEINFOR). Com oficinas de teatro, dança afro, práticas de Yoga e estudos culturais, o Arte Milenar busca despertar memórias antigas que residem nos corpos de seus participantes.
Além de Indra Carvalho, as aulas abertas são ministradas por educadores como Rubens Celestino, Taquari Pataxó, Mona Nascimento e o babalorixá Wilson de Ogum. Essas atividades introdutórias visam sensibilizar toda a comunidade do Cabula e regiões vizinhas para a riqueza e profundidade dos ensinamentos que serão compartilhados.
“O corpo tem memória e fala”, enfatiza Carvalho, destacando a importância de reconhecer e valorizar as histórias que residem em cada gesto e movimento. O projeto, intitulado “Arte Milenar”, é uma oportunidade para os participantes se reconectarem com suas raízes e explorarem novas formas de expressão e entendimento de si mesmos e de suas comunidades.
Após as aulas abertas, o projeto selecionará 15 estudantes do CEEINFOR para participar de um programa intensivo de estudos, que incluirá temas como epistemicídio, teatro ritual, práticas de Yoga, simbolismo hindu e iorubá, entre outros. A culminação deste programa será uma mostra didática com um espetáculo teatral protagonizado pelos alunos, marcando o encerramento das atividades nos dias 20 e 25 de abril.
O projeto conta com apoio do edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador, e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.