Por Daiane Oliveira e Patrícia Rosa
Imagem: Reprodução Redes Sociais
A mãe do jovem, Vitor Augusto Marcos de Oliveira, de 25 anos, denunciou nas redes sociais a situação degradante do enterro do filho que faleceu dentro de uma ambulância em frente ao Hospital Geral de Taipas, na Zona Norte de São Paulo. Andreia da Silva denunciou o tratamento gordofóbico da funerária, descoberto na hora do enterro do jovem.
“Eu não tinha descoberto essa fraude. Brincaram de novo com o peso do meu filho. Mais uma vez, gordofobia. Meu filho estava em cima do lixo”, lamentou Andreia da Silva questionando a altura da urna funerária em que o filho havia sido colocado “tamanho exorbitante, grotesco, feio, horroroso”, disse ela.
Vitor veio a óbito no último dia 06 de janeiro após longa tentativa de vaga em seis unidades de saúde e não conseguir atendimento por falta de equipamentos para pacientes obesos.
Pó de serra aparente, caixotes de madeira e folhas de jornal foram alguns dos materiais utilizados para que o corpo de Vitor Augusto estivesse nivelado dentro da estrutura. A familia pagou o total de R$ 7 mil reais para realização do funeral.
A Cooperaf- Cooperativa de Trabalho dos Agentes Funerários, responsável pelo caixão, se pronunciou por nota ao Portal G1 declarando que o nivelamento do corpo com pó de serra e papéis é uma prática normal. De acordo com a reportagem, a cooperativa desligou a ligação ao ser questionada pelo caixote.