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Festival reúne lideranças do Brasil e de Cabo Verde em debates sobre tecnologia e ancestralidade em Salvador (BA)

A ação reúne moda, tecnologia e conexão pan-africana no Centro Histórico soteropolitano
Imagem - Divulgação

Texto: Divulgação

Nos dias 5 e 6 de dezembro, o Festival Afrofuturismo – Ano VII chega ao Centro Histórico de Salvador (BA), com o objetivo de reforçar a circulação de saberes entre Brasil, África e diáspora. A programação gratuita reúne oficinas, talks e painéis na Casa Vale do Dendê e nos Largos Tereza Batista, Quincas Berro D’Água e Pedro Arcanjo, conectando moda, tecnologia, artes e políticas de futuro.

A sexta-feira (5) começa com a participação do estilista baiano Cleidson Marques, fundador da CMBrand e vencedor do Programa Création Brasil de Aceleração de Negócios da Moda. Retornado de uma imersão em Paris, ele compartilha sua trajetória iniciada no Alto do Cabrito, bairro da capital baiana, e as conexões internacionais que ampliaram sua atuação. “Eu estou muito ansioso e feliz para mostrar tudo que aconteceu na viagem, no primeiro dia do Festival; contando tudo sobre as experiências que eu tive esses dias em Paris”, afirma Cleidson.

A tarde do primeiro dia marca ainda o encontro com a executiva tech e escritora Grazi Mendes, homenageada desta edição. Autora de Ancestrais do Futuro, obra que inspira o tema do festival, ela propõe uma reflexão sobre liderança, impacto e futuro no setor de tecnologia. A programação inclui ainda o painel sobre moda com Mônica Anjos e Isa Silva, que discutem identidade, criação e caminhos possíveis na indústria, mediadas pela jornalista baiana Meire Oliveira.

No sábado (6), o festival aprofunda debates sobre inovação, empreendedorismo e saberes que atravessam territórios negros. Everton Machado conduz diálogos que articulam memória, identidade e novas linguagens culturais, ampliando a discussão sobre produção artística e caminhos econômicos. Passam ainda pelos palcos nomes como Danielle Pires, Diosmar Filho, Ricardo Silva, Zamba, Filipe Aragão e Monique Evelle, conectando diferentes áreas em torno de uma agenda comum.

A programação se encerra com o painel internacional “Panafricanismo, Mídia e Negócios”, reunindo Saulo Montrond, fundador da Rede de TV Africana TVA e Embaixador Urbano da ONU-Habitat, e Marcos Jamir, CEO da AfricanDev, plataforma que articula contratação de profissionais de TI africanos para projetos brasileiros. Ambos discutem circulação midiática, redes de negócios e fortalecimento da economia africana contemporânea. “É um festival que eu amo. E esse ano tem uma camada ainda mais especial”, comenta Grazi Mendes, ao destacar a homenagem à sua obra e a conexão entre tecnologia e ancestralidade.

O Festival Afrofuturismo Ano VII é uma iniciativa do Hub de Inovação Vale do Dendê, com patrocínio da Prefeitura de Salvador, apoio institucional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e do Hospital Albert Einstein e parceria de captação da Casé Fala.

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