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Lab Afirmativa lança podcast que mergulha na história e no futuro da Marcha das Mulheres Negras

O episódio é apresentado pelas jornalistas Sêmelly Freitas e Letícia Barboza e apresenta uma releitura histórica e política da primeira Marcha, realizada em 2015, em Brasília, e as mobilizações em torno da segunda Marcha de Mulheres Negras, que aconteceu no dia 25 de novembro de 2025 e reuniu 300 mil pessoas na capital federal
Imagem: Karla Souza / Afirmativa

Por Elizabeth Souza

“A Marcha das Mulheres Negras não é apenas um evento, é um movimento vivo que se reinventa sem perder sua essência”, afirma a jovem comunicadora Sêmelly Freitas, do Maranhão, no podcast especial do Lab Afirmativa de Narrativas por Reparação e Bem Viver. O programa é apresentado por ela ao lado da também jornalista Letícia Barbosa, de Pernambuco, e propõe uma escuta profunda sobre o legado, a força política e a continuidade da Marcha das Mulheres Negras no Brasil.

O podcast mergulha na trajetória histórica e política deixada pela primeira Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência pelo Bem Viver, realizada em 18 de novembro de 2015, em Brasília (DF), marco fundamental da luta antirracista e feminista no país. Ao mesmo tempo, o especial acompanha os preparativos, expectativas e a importância da sua segunda edição: a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, que ocorreu em 25 de novembro de 2025, exatamente uma década após a mobilização inicial, reafirmando a potência organizativa das mulheres negras.

A segunda Marcha reuniu cerca de 300 mil mulheres em Brasília, número que superou amplamente as 100 mil participantes da primeira edição. A expressiva presença reafirma a força e a capacidade de mobilização do movimento, que segue articulando mulheres negras de diferentes territórios em torno da luta por Reparação e Bem Viver.

Ao longo do episódio, o programa destaca diferentes gerações que estiveram presentes na construção da primeira Marcha e seguem fortalecendo o movimento. Entre as entrevistadas estão Haldacir Regina e Terlúcia Silva, integrantes do Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras, além de Katia Rayssa, jovem de 21 anos, moradora do Cabo de Santo Agostinho (PE), que participou da mobilização pela primeira vez, representando uma nova geração que se soma à luta histórica.

“A Marcha das Mulheres Negras é uma grande estratégia de luta contra o racismo, de afirmação histórica e organização política das mulheres negras”, destaca Terlúcia Silva em um dos trechos do podcast, ao refletir sobre o papel da mobilização na construção de agendas coletivas e na incidência política.

O especial também reúne contribuições de Janira Sodré, historiadora que atua como estrategista da Marcha, e de Juliana Gonçalves, pesquisadora e integrante da equipe de Comunicação da Marcha das Mulheres Negras, que analisam os impactos, desafios e caminhos futuros do movimento.

O podcast é fruto do Lab Afirmativa de Narrativas por Reparação e Bem Viver, conta com o apoio do Fundo Vida Afrolatina e do Fundo SAAP Fase, e é realizado em parceria com a Rede de Mulheres Negras do Nordeste e o Comitê Nacional da Marcha.

Para ouvir o podcast na íntegra, basta clicar aqui.

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