O corpo de Kemilly Hadassa Silva foi encontrado em saco de ração
Por Karla Souza
Imagem: Reprodução/Redes Sociais
Reynaldo Rocha Nascimento (22), acusado de estuprar e assassinar Kemilly Hadassa Silva, de apenas 4 anos, foi detido na noite do último domingo (10) em uma ação coordenada entre as polícias civil e militar do Rio de Janeiro. O corpo da criança foi encontrado pelos agentes em um valão de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, dentro de um saco de ração.
Conforme reportado pela Globo, Kemilly desapareceu enquanto sua mãe, Suellen Roque da Silva (29), saiu de casa por volta das 23h de sexta-feira (8), deixando-a com seus dois irmãos, de 7 e 8 anos, adormecidos na cama. Ao retornar, por volta das 5h de sábado (9), constatou que Hadassa já não estava mais na cama.
Os irmãos não perceberam a ausência de Hadassa. Apesar da residência da família estar localizada no mesmo terreno onde residem outros parentes da criança, nenhum deles relatou ter notado a presença de pessoas desconhecidas na área durante a madrugada.
Diante do ocorrido, a progenitora empreendeu buscas na residência de parentes e amigos, além de registrar o desaparecimento na Polícia Civil.
“Eu dei jantar, coloquei eles pra dormi, dormiram. Aí meia-noite e meia eu saí porque a minha irmã que olha eles pra mim, porque a gente mora na mesma casa praticamente. Aí ela vigia eles para mim. Quando eu cheguei, ela não estava mais. Só os dois irmãos”, contou a mãe Suelen, aos veículos de imprensa quando estava na porta da delegacia.
O suspeito é primo da vítima, foi localizado em sua residência, onde foi agredido por vizinhos. Durante a intervenção, os policiais militares intervieram para proteger o acusado e o conduziram à delegacia.
Reynaldo, o acusado, confessou o crime às autoridades. Ele relatou que estava ciente de que a criança se encontrava sozinha em casa e, ao estuprá-la e diante de seu choro, decidiu asfixiá-la para evitar ser descoberto.
O homem foi detido preventivamente, e as investigações prosseguem para esclarecer mais detalhes do ocorrido. A possibilidade de outras pessoas serem responsabilizadas não está descartada.