Morre Alzira Rufino, militante histórica do movimento negro e referência da imprensa negra e feminista no Brasil

Um grande nome do movimento negro, do movimento de mulheres negras e da própria imprensa negra e feminista no Brasil, nos deixou na  manhã desta quinta-feira(27), a  ativista Alzira dos Santos Rufino, que morreu aos 73 anos, em Santos(SP). A escri

A ativista política faleceu na manhã desta quinta-feira(27) no Hospital Ana Costa, em Santos (SP)

Por Patrícia Rosa

Um grande nome do movimento negro, do movimento de mulheres negras e da própria imprensa negra e feminista no Brasil, nos deixou na  manhã desta quinta-feira(27), a  ativista Alzira dos Santos Rufino, que morreu aos 73 anos, em Santos(SP). A escritora e fundadora da Casa de Cultura da Mulher Negra de Santos estava internada no Hospital Ana Costa, e faleceu em consequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Alzira deixa a companheira, Urivany Carvalho, e uma legião de mulheres negras ativistas que foram influenciadas pelo seu trabalho de mais de 40 anos de militância política.

A militante nasceu em  6 de julho de 1949, e ainda na infância descobriu o interesse pela escrita. Aos 14 anos ela recebeu um prêmio de poesia pela Santa Casa de Misericórdia de Santos. Aos 17 anos, começou a trabalhar como auxiliar de cozinha e faxineira, graduou-se em enfermagem e também trabalhou como técnica de nutrição.

A pioneira do Movimento de Mulheres Negras lançou o livro de poesias “Eu mulher negra, resisto” em 1988,  além de ser fundadora e atuar como editora  da Revista Eparrei!, fundada em 1999.

A cremação de Alzira Rufino aconteceu na tarde desta quinta-feira(27), em Santos.

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