Policial militar reformado enforca criança de 7 anos após ela ter dito “Lula lá”

Uma criança de seis anos foi enforcada após gritar ‘Lula lá’, em apoio ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma padaria na cidade de Divinópolis (MG). O suspeito da agressão é um policial militar reformado, de 55 anos.

O caso  de violência política foi registrado na Polícia Civil como crime comum

Por Patrícia Rosa

Uma criança de seis anos foi enforcada após gritar ‘Lula lá’, em apoio ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma padaria na cidade de Divinópolis (MG). O suspeito da agressão é um policial militar reformado, de 55 anos. O crime aconteceu no último domingo (30), no segundo turno da eleição presidencial.

A mãe do menino, Reisla Naiara Gomes usou as redes sociais para  denunciar o caso, de acordo com a mãe no dia da agressão  o menino estava passando o fim de semana na casa do pai, que fica em frente a padaria onde a criança foi comprar um lanche. A mãe do garoto notou os hematomas ao ir buscar a criança. Reisla declarou ao Jornal Estado de Minas, que o agressor estava com familiares conversando sobre preferência política. 

“Meu menino passou, o agressor passou a mão na cabeça dele e falou: ‘Você é Bolsonaro, você tem cara de ser o Bolsonaro’. Aí meu menino falou: ‘Eu sou Lula lá’. No que ele falou, ele pegou meu filho pelo pescoço, enforcando meu filho, deixando ele sem ar até ele desmaiar. Quando ele desmaiou, ele soltou meu filho. Machucou o cotovelo dele”, declarou a mãe da criança.

As agressões só cessaram após a chegada do pai, que exigiu que o homem soltasse o menino. Em nota, a Polícia Militar confirmou que foi acionada na noite de domingo (30/10). A agressão teria ocorrido pela manhã, mas de acordo com a nota, a Polícia Militar foi acionada durante a noite e prestou os primeiros socorros à vítima, que foi conduzida para o atendimento médico. A polícia foi até a residência do agressor, que não foi localizado.

O boletim de ocorrência foi registrado na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Divinópolis, a violência foi denunciada como crime comum.”, informou a polícia.

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