Com muita tristeza e pesar, a Revista Afirmativa lamenta a morte da ativista Darlah Farias, aos 36 anos. A ativista e advogada teve a trajetória de vida dedicada ao movimento negro e de mulheres negras, e as pautas de luta do movimento LGBTQIA+, com foco nas mulheres lésbicas negras.
Darlah foi cofundadora do Coletivo Sapato Preto, grupo de mulheres lésbicas amazônidas, que em seu perfil do instagram publicou: “Sua partida deixa um vazio irreparável em nossos corações e em nossas lutas. Darlah não foi apenas uma voz, mas uma força inspiradora na comunidade de lésbicas pretas. Sua dedicação como advogada e sua incansável luta pelos direitos das minorias ecoarão por gerações. Seu legado é um testemunho vivo de coragem, dedicação e amor”, declarou o coletivo.
A Coalizão Negra por Direitos, da qual a militante fazia parte, lamentou a passagem da companheira, uma ativista de luta à frente de seu tempo: “Seu ativismo e profissionalismo, foi incansável na luta por direitos da comunidade LGBTQIA+, luta contra a lesbofobia, luta pelos direitos das comunidades amazônicas. Parte a ativista Darlah Farias, a amiga, advogada, mas não parte o seu legado, a sua força, ideias e determinação”, diz a Coalizão.
Desde o último domingo (2), quando a morte foi divulgada, diversos movimentos sociais lamentaram o ocorrido.
A passagem de Darlah é uma grande perda para amigos, familiares, e para os movimentos sociais comprometidos com a luta contra o racismo patriarcal e suas nuances. Nos solidarizamos neste momento de dor, com a certeza que seu legado e memória de luta jamais serão esquecidos.
