A equipe Afirmativa tem a satisfação de apresentar os resultados do Lab Afirmativa de Jornalismo – Respeita a Favela! O projeto consistiu na realização de uma chamada pública para selecionar jornalistas e estudantes de jornalismo para participarem de um laboratório de Mídia Negra.
As(os) selecionadas(os) participaram de uma formação política profissional, que tendo em vista o contexto de pandemia e de isolamento social, precisou ser feita de forma remota. Após o processo de formação, as(os) jovens jornalistas em formação produziram, orientados pelas(os) nossas(os) editoras(es) Alane Reis, Jonas Pinheiro e Naiara Leite, seis grandes reportagens com conteúdo multimídia. O resultado do projeto, apoiado pela Fase – SAAP, será divulgado a partir de amanhã (26/08) no site e nas redes sociais da Afirmativa.
A reportagem de estreia, Mirtes Souza e Danúbia Silva: mães entre a saudade e a revolta, conta a história de duas mães que em meio ao contexto de pandemia perderam seus filhos devido à série de violências estruturais e estruturantes do racismo no Brasil.
Na segunda reportagem, Emprego, renda e covid-19: o impacto da pandemia na vida dos trabalhadores negros, os jornalistas se debruçam sobre a situação das(os) trabalhadoras(es) negras(os) que tiveram sua renda afetada pela pandemia e precisaram inventar formas de sobrevivência.
É justamente dessas estratégias e redes de apoio colaborativas que fala a terceira reportagem da série, #CovidnaFavela: os impactos da pandemia e as redes de proteção colaborativa nas periferias de salvador, que tem como foco as redes criadas por pessoas negras para resistir a pandemia e a negligência do poder público.
Em meio ao difícil contexto, os trabalhadores da cultura foram os primeiros afetados. As bandas e artistas famosos(as), recorreram a lives com patrocínios pomposos. Mas e as(os) artistas periféricas(os), como estão sobrevivendo? É esta questão que a quarta reportagem do Lab tenta responder: Arte Negra: “Entre a verdade do universo e a prestação que vai vencer”.
Como estão as(os) estudantes negras e negros que tiveram as suas aulas paralisadas? Tanto no ensino superior, como na preparação para o Enem 2020, a reportagem Pandemia evidencia desigualdades e deixa sonhos dos estudantes brasileiros ainda mais distantes, traz à tona as desigualdades na educação no contexto de pandemia no Brasil.
A incidência nos vários âmbitos da política é sem dúvidas um dos caminhos para alterar estas realidades. Em A trajetória de mulheres negras na política: entre as disputas nos partidos e o caminho para eleição é discutido a luta histórica das candidaturas femininas negras no Brasil dentro dos partidos políticos para garantir viabilidade nas eleições. O texto apresenta a trajetória de parlamentares negras como Antonieta de Barros, Benedita da Silva, Jurema Batista, Marielle Franco e os desafios enfrentados para acessar os espaços de poder a partir das suas agendas políticas vinculadas ao enfrentamento ao racismo, ao sexismo e ao fortalecimento do protagonismo das mulheres negras.
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