Seminário Agosto Para Igualdade Racial chega à décima edição

Começa no dia 09 de agosto a décima edição do Seminário Agosto Para Igualdade Racial, projeto idealizado em 2012 pelo professor Jair Silva do Movimento Negro de Campina Grande (MNCG). O objetivo é ser mais uma ação educativa de valorização da população negra, tendo como objetivo social, político e pedagógico combater o genocídio da população negra empobrecida e periférica.

Projeto é iniciativa do Movimento Negro de Campina Grande e esse ano, com o tema “Resistência Afro-Indígena Para Uma Educação Antirracista”, homenageia Ailton Krenak, Lélia Gonzalez e Maria Beatriz Nascimento

Da Redação

Imagem: Divulgação

Começa no dia 09 de agosto a décima edição do Seminário Agosto Para Igualdade Racial, projeto idealizado em 2012 pelo professor Jair Silva do Movimento Negro de Campina Grande (MNCG). O objetivo é ser mais uma ação educativa de valorização da população negra, tendo como objetivo social, político e pedagógico combater o genocídio da população negra empobrecida e periférica.

A iniciativa acredita que é necessário atuar no espaço escolar para desconstruir as desigualdades étnicas entre brancos e negros na busca de uma sociedade justa, democrática e com equidade racial.

O MNCG, criado no dia 8 de novembro de 1986, tem entre suas estratégias de combate ao racismo estrutural as palestras em escolas públicas, passeatas denunciando o genocídio da juventude negra e a luta pela efetivação das Leis 10.639/ 03 e 11.645/08. que tornam obrigatório o ensino de história e cultura africana/afro-brasileira e indígena na educação básica. O foco do movimento são as escolas públicas municipais e estaduais das periferias, nas faculdades privadas, universidades públicas e dentro de comunidades quilombolas em vários municípios.

Inteiramente gratuito, o seminário acontece até o dia 13 de agosto, e conta com o apoio e parceria da Rede de Professores Antirracistas. O projeto também é voltado à discussão sobre igualdade de gênero e combate ao sexismo, homenageando duas grandes referências do feminismo negro que fizeram história na luta contra as desigualdades raciais e de gênero no Brasil  e  exterior: Lélia Gonzalez e Maria Beatriz Nascimento.

A edição desse ano conta ainda com escritores e intelectuais representantes dos povos indígenas, como Edson Kayapó, Daniel Munduruku, Eliane Potiguara, Auritha Tabajara, Aline Kayapó, Cacique Almir Suruí e da guerreira do povo Guarani Kaiowá Valdelice Verón, para chamar atenção da sociedade brasileira para o genocídio contra os povos originários que lutam pela demarcação das suas terras. Assim, o Seminário vai homenagear o ambientalista, jornalista e filósofo Ailton Krenak, devido a sua dedicação pela luta da preservação do meio ambiente e direito à vida dos povos indígenas dentro e fora do Brasil.



As inscrições podem ser feitas clicando no link.

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