Por Daiane Oliveira
Daiane Conceição de Jesus Freitas, 26 anos, foi morta com golpes de marreta na madrugada da última quarta-feira (2), na casa em que morava, na zona rural de Feira de Santana (BA). Segundo o delegado Fabrício Linard, o companheiro da vítima foi preso em flagrante após confessar o crime. Para a polícia, o suspeito disse que agrediu a mulher após ser atingido com um tapa no rosto durante discussão. O delegado informou que a posição do corpo da vítima apontou que ela dormia quando foi atingida. O filho dela, de 7 anos, presenciou o crime.
Em depoimento à polícia, o agressor disse que ingeriu bebida alcoólica durante o dia, enquanto a companheira trabalhava e quando ela retornou iniciou uma briga por questionar o comportamento do seu companheiro. A vítima tinha um relacionamento de 1 ano com o réu confesso, que teve a identidade preservada. O homem de 22 anos, que trabalhava como ajudante de pedreiro está preso à disposição da Justiça.
O brutal feminicídio de Daiane Conceição de Jesus Freitas aconteceu alguns dias após uma adolescente de apenas 17 anos, identificada como Lauane, ser encontrada morta sobre a cama do quarto onde morava com o companheiro de 24 anos, identificado apenas como Matheus. O crime que aconteceu na fazenda de Rio Branco, no Acre, no dia 21 de julho deste ano é investigado como feminicídio.
A jovem foi morta por espancamento e o criminoso ainda usou um objeto contundente, possivelmente um martelo, para deixar o rosto da vítima completamente desfigurado, segundo informações da polícia. A vítima é natural da Vila Califórnia, em Rondônia e estava no Acre com o companheiro para trabalhar na fazenda em que o crime aconteceu.
De acordo com informações da polícia, após o crime Matheus procurou o caseiro da fazenda ainda com a roupa e o corpo com sangue de Lauane para informar que teria cometido o crime e ia embora do local. O corpo da vítima foi resgatado pelo Instituto Médico Legal (IML) e as polícias Civil e Militar realizam buscas na tentativa de prender o feminicída, mas até o momento não há informações sobre o seu paradeiro.
O Governo Federal disponobiliza a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 que presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. Também é possível discar 190 e falar diretamente com a central policial ou ir diretamente nas Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam). Alguns estados como a Bahia, recebem denúncias diretamente através do Dique Denúncia que pode ser registrado no formato digital. Seja por qualquer canal, não deixe de denunciar a violência!