Primeiro encontro de comunicadoras negras da Bahia para a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver acontece nesta segunda (26)

A atividade acontece de forma online e a proposta é fortalecer e integrar comunicadoras negras na criação e circulação de narrativas que ampliem o alcance da Marcha na Bahia.
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O primeiro encontro da Mobilização das Comunicadoras Negras da Bahia para a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver já tem data marcada: será realizado na próxima segunda-feira (26) às 19h, de forma online, pelo Google Meet. Com o tema “Narrativas Negras por Reparação e Bem Viver”, a atividade marca o início de um ciclo de encontros que reunirá comunicadoras negras de diversos territórios do estado para construir, de forma coletiva, uma rede estratégica de comunicação em apoio à Marcha, que acontece em Brasília (DF) no dia 25 de novembro de 2025.

A proposta é fortalecer e integrar comunicadoras negras — jornalistas, publicitárias, comunicadoras populares, criadoras de conteúdo, estudantes e profissionais ligadas a organizações, movimentos sociais e sindicatos — na criação e circulação de narrativas que ampliem o alcance político, simbólico e cultural da Marcha na Bahia.

O primeiro encontro, intitulado “Chamada Geral: Comunicadoras Negras da Bahia em Marcha por Reparação e Bem Viver”, será mediado por Lissandra Pedreira, publicitária e ativista do Odara – Instituto da Mulher Negra, e contará com as participações de Juliana Dias, jornalista, comunicadora social e ativista pelos direitos humanos, integrante da Coletiva Mahin e associada fundadora da Associação de Pesquisa Iyaleta; Ceres Santos, ativista do movimento de mulheres negras e ebomi no Ilê Axé Torrunde, jornalista, professora adjunta na UNEB, e coordenadora do Grupo de Pesquisa Hierarquização Étnico-Raciais em Comunicação e Direitos Humanos (RHECADOS); e Márcia Guena, militante de movimentos negros, jornalista, professora do curso de Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em educação Cultura e Territórios Semiáridos (PPGESA-UNEB), como debatedoras convidadas.

A proposta é apresentar a Marcha, acolher as comunicadoras interessadas, escutar expectativas e propostas, além de iniciar a construção coletiva da programação presencial. Para se inscrever, basta preencher este formulário.

O ciclo contará ainda com mais dois encontros: um segundo momento virtual, no dia 2 de junho, focado no debate dos conceitos de Reparação e Bem Viver, e na análise de como a mídia baiana e a publicidade retratam os corpos e as vivências negras. Além de um encontro presencial no dia 5 de julho, em Salvador (BA), onde as participantes irão construir coletivamente um plano de comunicação, que envolva a divulgação da Marcha das Mulheres Negras. 

A proposta é que, ao longo dos encontros, seja formada uma rede articulada de comunicadoras negras que potencialize as vozes, imagens e sentidos da Marcha das Mulheres Negras — denunciando o racismo, o sexismo e a exclusão histórica, ao mesmo tempo em que afirma o Bem Viver como horizonte político e comunicacional.

Serviço

O quê: 1º Encontro da Mobilização das Comunicadoras Negras da Bahia em Marcha por Reparação e Bem Viver

Quando: 26 de maio de 2025 (segunda-feira), às 19h

Onde: Online, via Google Meet (link será enviado por e-mail às inscritas)

Inscrições: https://forms.gle/Cs2wzjiNK6o9fW6r6 

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