Padrasto é preso suspeito de estuprar menino com autismo na BA após crime ser ouvido em ligação com Conselho Tutelar

Na última quarta-feira (18), um homem foi preso suspeito de estuprar o enteado de 11 anos, com espectro autista. O crime aconteceu em Jacobina (BA), e o Conselho Tutelar

Da Redação

Imagem ilustrativa: ShutterStock

Na última quarta-feira (18), um homem foi preso suspeito de estuprar o enteado de 11 anos, com espectro autista. O crime aconteceu em Jacobina (BA), e o Conselho Tutelar já havia recebido denúncias de maus-tratos contra a criança e um de seus irmãos. Em uma ligação do Conselho para a mãe da vítima para fazer o acompanhamento em decorrência das denúncias, um conselheiro tutelar ouviu o abuso pelo telefone e acionou a Polícia Civil no município.

Entre as queixas que o órgão monitorava contra a família estavam: higiene precária e demais fatores relacionados à negligência, que não foram divulgados.

De acordo com a polícia, o padrasto atendeu a ligação do Conselho Tutelar feita pelo celular da mãe das crianças. Depois da ligação com o Conselho, o homem esqueceu de desligar o telefone e iniciou a violência sexual contra o menino.

O diálogo com falas do suspeito e gritos da criança foi gravado e denunciado para a Polícia Civil do município, que foi até o local e fez a prisão em flagrante.

Na última quinta-feira (19), a Polícia Civil de Jacobina informou que o menino passou por exame de corpo de delito. As duas crianças voltaram a ficar sob a tutela do Conselho Tutelar até a conclusão das investigações.

Além do crime, uma possível negligência da mãe das crianças estão sendo investigados.

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, o estupro é o tipo de crime com maior número de registros contra crianças e adolescentes do país. Em 2022 foram quase 41 mil vítimas de 0 a 13 anos, das quais quase 7 mil tinham entre 0 e 4 anos, mais de 11 mil, entre 5 e 9 anos, mais de 22 mil entre 10 e 13 anos. Dentre as vítimas do sexo feminino, existe um pico de casos entre 3 e 4 anos de idade e, a partir dos 9 anos, o número de casos aumenta e alcança o seu maior valor com vítimas de 13 anos. Dentre as vítimas do sexo masculino, apesar de se tratar de menor quantidade de casos, o pico se dá aos 4 anos de idade.

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